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Taís Santos Sampaio & Roberto Martins Gonçalves<br />
2.2 Modelagem das extremidades das barras<br />
A fim de que os modelos numéricos de treliças espaciais com nós com<br />
extremidades estampadas possam mostrar um comportamento próximo do real, a<br />
variação de inércia nas barras deve ser levantada cuidadosamente. Para todas as<br />
tipologias de nó, o comprimento inicial da barra foi modelado com elementos de casca<br />
e o trecho restante, assim como as barras de treliça ideal, com elemento de barra.<br />
Elementos finitos utilizados<br />
Para a modelagem dos nós foram utilizados quatro elementos finitos da<br />
biblioteca do programa ANSYS. Para modelagem das extremidades das barras foi<br />
utilizado o elemento de casca SHELL43. Este elemento é adequado para análise nãolinear<br />
de estruturas planas ou curvas, com espessura moderada permitindo grandes<br />
descolamentos e grandes deformações.<br />
Para os elementos lineares foi escolhido o elemento finito de barra PIPE20.<br />
Este elemento tem seção transversal circular e seis graus de liberdade. O elemento é<br />
definido por dois nós, diâmetro externo e a espessura da parede.<br />
Para formar o par de contato, foi utilizado o elemento CONTAC173 e<br />
TARGE170. São usados para representar contato e deslizamento entre "superfícies<br />
alvo" 3-D e uma superfície deformável. Os elementos de contato revestem os<br />
elementos sólidos que descrevem o limite de um corpo deformável e entram<br />
potencialmente em contato com uma superfície designada<br />
Nó típico e nó de aço<br />
Em nós típicos e em nós de aço as barras apresentam variação de seção<br />
devido ao processo de estampagem ou amassamento das extremidades. A geometria<br />
da região amassada varia a depender do tipo de ferramenta utilizada e das dimensões<br />
do tubo, o que dificulta a determinação das propriedades geométricas destas seções.<br />
Assim, para levantar a geometria da extremidade dos elementos, o tubo foi<br />
seccionado segundo a figura 1 e as seções transversais foram desenhadas em papel<br />
milimetrado, a partir de onde se puderam levantar pontos na seção e ajustar uma<br />
forma regular para a seção como um todo. É importante ressaltar que este<br />
procedimento levanta seções aproximadas, em função do alívio de tensões após o<br />
corte.<br />
Seção 1<br />
Seção 2<br />
Seção 3<br />
Seção 4<br />
Seção 5<br />
Seção 6<br />
Seção<br />
Circular<br />
Seção 1<br />
Seção 3<br />
Seção 5<br />
Seção 2<br />
Seção 4<br />
Seção 6<br />
Figura 1 - Seccionamento das extremidades das barras estampadas<br />
Cadernos de Engenharia de Estruturas, São Carlos, v. 9, n. 38, p. 29-61, 2007