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Análise numérica, via MEF, de ligações em treliças metálicas espaciais<br />

51<br />

Nó de vértice superior - canto<br />

O gráfico da figura 36 ilustra os resultados dos deslocamentos verticais do nó<br />

de canto da estrutura. Neste gráfico são comparados os valores obtidos<br />

experimentalmente, numericamente com o nó de vértice superior modelado em<br />

elementos de casca e numericamente com modelo de treliça ideal.<br />

350<br />

300<br />

Força Aplicada (kN)<br />

250<br />

200<br />

150<br />

100<br />

50<br />

Numérico (Nó de vértice)<br />

Experimental<br />

Linear<br />

0<br />

0 1 2 3 4 5 6 7 8<br />

Deslocamentos verticais (cm)<br />

Figura 36 - Deslocamentos verticais na região central da treliça – resultados teóricos x<br />

experimentais – nó modelado na posição lateral<br />

Através do gráfico pode ser observado que os deslocamentos verticais do nó<br />

central da treliça obtido por este modelo numérico são próximos dos valores obtidos<br />

experimentalmente. A diferença entre os valores teóricos e experimentais pode ser<br />

explicada pelo fato de o modelo ensaiado ter colapsado devido a plastificação da<br />

chapa horizontal do nó de aço. Na treliça ensaiada isto ocorreu devido às<br />

imperfeições do nó, causando excentricidade dos esforços no nó. Além disto, o<br />

acoplamento feito nos furos como simulação do efeito dos parafusos não permite o<br />

deslocamento relativo entre as barras, que influencia o comportamento da estrutura.<br />

Não havendo acomodação da estrutura modelada, e já que o nó com chapa de<br />

ponteira não apresenta excentricidades, a mudança de posição do nó modelado não<br />

altera o comportamento da treliça.<br />

As tensões se distribuem de forma uniforme ao longo da estrutura modelada<br />

em elementos lineares. No entanto, na região do nó modelado as tensões apresentam<br />

valores elevados. As tensões mais elevados ocorrem na região do nó de aço, no<br />

banzo na direção do maior vão e na diagonal de apoio. As figuras 37 e 38 ilustram,<br />

respectivamente, as tensões no nó modelado e as tensões no nó de aço.<br />

Da análise, pode ser observado que as maiores tensões ocorrem na região de<br />

solda da chapa de ligação da diagonal de apoio à chapa horizontal do nó de aço,<br />

especialmente na chapa que liga a diagonal de apoio. As tensões também alcançam<br />

valores elevados na chapa horizontal, na região de ligação do banzo na direção do<br />

maior vão. Também pode ser visto que a diagonal de apoio é a mais solicitada.<br />

Cadernos de Engenharia de Estruturas, São Carlos, v. 9, n. 38, p. 29-61, 2007

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