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Análise experimental de painéis tipo sanduíche à flexão<br />
27<br />
7 CONCLUSÕES<br />
Analisando-se os resultados dos ensaios e as comparações teóricas, podem-se<br />
tirar as seguintes conclusões:<br />
O momento de fissuração de um elemento fletido, com seção tipo sanduíche,<br />
para faces de argamassa projetada e núcleo fraco, pode ser calculado com boa<br />
aproximação utilizando-se as hipóteses de cálculo do concreto armado, segundo a<br />
norma NBR 6118;<br />
A seção considerada no cálculo corresponde a uma seção maciça equivalente,<br />
determinada a partir da redução do momento de inércia da seção tipo sanduíche por<br />
um coeficiente C, que leva em conta a perda de rigidez pela movimentação relativa<br />
entre as faces;<br />
Adotando-se C = 0,13 para painéis sem nervuras e C = 0,28 para painéis com<br />
nervuras longitudinais, os valores obtidos são muito próximos dos momentos de<br />
fissuração obtidos experimentalmente;<br />
O dimensionamento à flexão de painéis tipo sanduíche com nervuras pode ser<br />
feito utilizando-se as mesmas hipóteses de cálculo do concreto armado, segundo a<br />
NBR 6118;<br />
No caso dos elementos tipo sanduíche sem nervuras, submetidos à flexão,<br />
quando dimensionados pelas mesmas hipóteses do concreto, deve-se aplicar um fator<br />
de majoração no momento de cálculo. O valor desse fator é dado em função da<br />
interação proporcionada pelo núcleo ou pelos elementos de ligação das placas<br />
resistentes;<br />
Para o caso de núcleo de espuma rígida, como é o caso do EPS, o momento<br />
de cálculo pode ser aumentado em torno de 24%, conforme a análise dos resultados<br />
dos ensaios, para que o momento de ruptura atinja o valor esperado;<br />
A utilização de armadura nas nervuras aumenta significativamente (cerca de<br />
30%) os valores dos momentos últimos, em relação aos modelos com nervuras e sem<br />
armadura;<br />
O número de três nervuras longitudinais no modelo PSF-V não proporcionou<br />
ganho significante de resistência à flexão, em relação aos modelos PSF-II e PSF-IV,<br />
que tinham apenas duas nervuras;<br />
Foram obtidos bons resultados no cálculo dos deslocamentos de elementos<br />
fletidos com seção tipo sanduíche, com faces de argamassa moldadas por meio de<br />
técnicas de projeção, considerando-se uma seção equivalente, da mesma maneira<br />
como foi feito no cálculo do momento de fissuração, e utilizando-se os mesmos<br />
valores dos coeficientes de correção do momento de inércia, para cada caso (sem<br />
nervuras ou com nervuras).<br />
8 AGRADECIMENTOS<br />
À FAPESP, pelo auxílio à pesquisa, e à CAPES e ao CNPq, pelas bolsas de<br />
doutorado e de pesquisador.<br />
Cadernos de Engenharia de Estruturas, São Carlos, v. 9, n. 38, p. 1-28, 2007