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Guia de Boa Prática de Cuidados de Enfermagem à Pessoa

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<strong>Guia</strong> dE BOa Prática dE cuidadOs dE EnfErmaGEm<br />

à PEssOa cOm traumatismO VértEBrO‐mEdular<br />

e isquémia, cujo objectivo é favorecer a nutrição e integrida<strong>de</strong> dos tecidos,<br />

incluindo a medula espinhal. (14)(15)(17)(19)(20) (23)(24)(28)(29)(30)(31)<br />

Uma isquémia prolongada, numa pessoa vítima <strong>de</strong> traumatismo, po<strong>de</strong> levar<br />

à MOF (Falência Multi‐Orgânica).<br />

A administração <strong>de</strong> agentes inotrópicos (dopamina) e metilprednisolona<br />

em bólus – é iniciada preferencialmente no local, na primeira hora (22)(24)(29)(32<br />

)(33)(34) (Consultar Anexo 8).<br />

d – disfunção neurológica<br />

Realizar a avaliação neurológica através da escala <strong>de</strong> Glasgow antes da<br />

sedação (resposta verbal e motora, tamanho pupilar e simetria/assimetria,<br />

reactivida<strong>de</strong> à luz). (15)(16)(17)(19)(21)(28)(34)<br />

Avaliação das Condições Neurológicas<br />

• Nível <strong>de</strong> consciência;<br />

• Alterações da sensibilida<strong>de</strong>;<br />

• Alterações da força muscular;<br />

• Alterações sensitivas e motoras dos esfíncteres.<br />

Se a vítima está consciente, pedir para mover os braços, mãos, pernas e os<br />

<strong>de</strong>dos dos pés.<br />

Se existirem sinais <strong>de</strong> hiperventilação intracraniana (alterações do estado<br />

<strong>de</strong> consciência, cefaleias, náuseas, vómitos, ventilação irregular, bradicardia e /<br />

ou hipertensão arterial), <strong>de</strong>ve recorrer‐se a diuréticos e manitol <strong>de</strong> acordo com<br />

cada situação. (15)(16)(17)(19)(21)(28)(34)<br />

e – exposição<br />

A exposição permite observar em pormenor quaisquer lesões que possam<br />

ter passado <strong>de</strong>spercebidas ou ocultas pelas roupas (lesões neurovasculares,<br />

feridas, crepitações, instabilida<strong>de</strong> pélvica, <strong>de</strong>formida<strong>de</strong>s).<br />

Deve‐se manter a vítima aquecida utilizando mantas isotérmicas.<br />

As vítimas com LM completa têm incapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vasoconstrição <strong>de</strong>vido ao<br />

bloqueio simpático o que po<strong>de</strong> levar à perda <strong>de</strong> calor, à evolução rápida para hipotermia<br />

e ao difícil controlo da hemorragia. Os sinais <strong>de</strong> pali<strong>de</strong>z, normais no choque<br />

hipovolémico, nestes casos não existem, o que po<strong>de</strong> induzir em erro. (14)(15)(16)(17)(19)<br />

23

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