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Guia de Boa Prática de Cuidados de Enfermagem à Pessoa

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<strong>Guia</strong> dE BOa Prática dE cuidadOs dE EnfErmaGEm<br />

à PEssOa cOm traumatismO VértEBrO‐mEdular<br />

e não <strong>de</strong> reduções transitórias <strong>de</strong> mobilida<strong>de</strong> que ocorram em pessoas normalmente<br />

saudáveis (ex.: repouso a seguir a um trabalho intenso). (33)(79)(80)<br />

Física<br />

Emocional<br />

Intelectual<br />

Social<br />

Áreas e Causas <strong>de</strong> Imobilida<strong>de</strong> (80)<br />

• Inerentes à pessoa:<br />

− Diminuição da energia – isquémia, hipóxia, mal nutrição, <strong>de</strong>sequilíbrio<br />

electrolítico;<br />

− Perda <strong>de</strong> inervação – traumatismos do SNC ou periférico;<br />

− Diminuição da força músculo esquelética – doenças endócrinas, falta <strong>de</strong><br />

utilização da força muscular, formação <strong>de</strong> tecido <strong>de</strong> cicatrização;<br />

− Dor – que inibe os movimentos e o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> se movimentar.<br />

• Inerentes a restrição a um espaço físico particular quer seja uma área<br />

pequena (Cama tipo Stryker) ou gran<strong>de</strong> (UCI).<br />

• Forma <strong>de</strong> paralisia emocional que po<strong>de</strong> ocorrer em situações <strong>de</strong> tensão,<br />

quando o stress ultrapassa a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> adaptação a factores imobilizantes<br />

(mudança forçada no auto‐conceito, papel ou imagem corporal).<br />

• Por vezes a imobilida<strong>de</strong> emocional verifica‐se no processo <strong>de</strong> tomada <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>cisão principalmente quando se trata <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>cisão importante e<br />

difícil.<br />

• O não conseguir fazer face ao processo <strong>de</strong> reabilitação po<strong>de</strong> ocorrer por:<br />

− Falta <strong>de</strong> conhecimentos face à sua doença ou processo <strong>de</strong> reabilitação;<br />

− Por limitação nas capacida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> aprendizagem;<br />

− Doenças que afectem o intelecto (alterações do processo <strong>de</strong><br />

pensamento);<br />

− Normas e valores da cultura da pessoa que formam uma barreira à<br />

compreensão da doença e do tratamento.<br />

• Refere‐se às restrições feitas nos padrões <strong>de</strong> interacção social normal da<br />

pessoa, em consequência da:<br />

− Sua doença;<br />

− Natureza do tratamento;<br />

− Acessibilida<strong>de</strong> aos cuidados <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>;<br />

− Sua resposta à experiência da doença.<br />

A síndrome da imobilida<strong>de</strong> engloba um conjunto <strong>de</strong> alterações funcionais<br />

e / ou bioquímicas. Manifesta‐se por um conjunto <strong>de</strong> sinais e sintomas que<br />

formam uma entida<strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificável, ocorrendo, <strong>de</strong>vido à imobilida<strong>de</strong>, por um<br />

período prolongado. (33)(79)<br />

As alterações são particularmente relevantes na pessoa com TVM, pela<br />

restrição abrupta e severa <strong>de</strong> mobilida<strong>de</strong> física a que a situação condiciona.<br />

A fisiopatologia das alterações produzidas pela imobilida<strong>de</strong> começam cedo<br />

e evoluem rapidamente, po<strong>de</strong>ndo afectar os sistemas cardiovascular, respira‐<br />

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