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Guia de Boa Prática de Cuidados de Enfermagem à Pessoa

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cadErnOs OE<br />

Objectivos dos Exercícios <strong>de</strong> RFR (25)(47)<br />

• Melhorar a ventilação.<br />

• Prevenir limitações e corrigir alterações esqueléticas e musculares.<br />

• Corrigir assinergias e <strong>de</strong>ficiências ventilatórias, proporcionando um maior ajuste na<br />

respiração.<br />

• Recuperar a dinâmica torácica e diafragmática.<br />

• Fortalecer as activida<strong>de</strong>s dos músculos respiratórios, minimizando o excesso <strong>de</strong> utilização<br />

dos músculos acessórios na respiração.<br />

• Auxiliar na drenagem brônquica e na eficácia da tosse, aumentando a permeabilida<strong>de</strong><br />

das vias aéreas.<br />

• Promover a reexpansão pulmonar, melhorando a distribuição e ventilação alveolar.<br />

• Reduzir a tensão psíquica.<br />

• Reeducar para o esforço.<br />

• Alterações cognitivas e comportamentais.<br />

• Hemoptises.<br />

• Hemorragias gástricas.<br />

• E<strong>de</strong>ma agudo do pulmão.<br />

• Estado <strong>de</strong> choque.<br />

Limitações na RFR (47)<br />

• SDRA (Síndrome <strong>de</strong> Dificulda<strong>de</strong><br />

Respiratória Aguda).<br />

• Embolia pulmonar.<br />

• Tuberculose pulmonar activa.<br />

• Cancro do pulmão e da pleura.<br />

É imprescindível um trabalho em equipa, em que cada caso <strong>de</strong>verá ser pon<strong>de</strong>rado<br />

criteriosamente, segundo uma correcta avaliação, prescrição e orientação<br />

do tratamento, pois, se as técnicas não forem bem aplicadas, não têm uma acção<br />

positiva, po<strong>de</strong>ndo mesmo ser nociva para a pessoa (Consultar Anexo 7).<br />

Na pessoa paraplégica, em que se encontra preservada a função dos músculos<br />

respiratórios e a função dos membros superiores, os exercícios <strong>de</strong> RFR<br />

po<strong>de</strong>rão, numa fase inicial, ser executados <strong>de</strong> forma individual, o que facilitará<br />

a aprendizagem. Posteriormente, po<strong>de</strong>rão ser executados com a pessoa integrada<br />

num grupo. (74)<br />

Na pessoa paraplégica, em que o nível <strong>de</strong> LM acima <strong>de</strong> T12 <strong>de</strong>termina<br />

alterações importantes na função dos músculos envolvidos na ventilação, e na<br />

pessoa tetraplégica, em que também se encontra comprometida a função dos<br />

membros superiores, todo o programa <strong>de</strong> procedimentos terapêuticos <strong>de</strong> RFR<br />

é <strong>de</strong>senvolvido aten<strong>de</strong>ndo à maior <strong>de</strong>pendência da pessoa.<br />

O papel do enfermeiro é fundamental na i<strong>de</strong>ntificação das necessida<strong>de</strong>s<br />

da pessoa, na avaliação do limite e da sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> esforço, na avaliação<br />

do grau <strong>de</strong> <strong>de</strong>pendência, na ajuda prestada na execução <strong>de</strong> programa indivi‐<br />

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