Meio ambiente no Baixo ParnaÃba
Meio ambiente no Baixo ParnaÃba
Meio ambiente no Baixo ParnaÃba
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Ocorrência de<br />
encalhe de<br />
tartarugas marinhas<br />
na região costeira<br />
da Ilha do Caju,<br />
Maranhão, Brasil<br />
Werlanne Mendes de Santana<br />
Tarcísio Barbosa Lima Júnior<br />
Georgia Maria de Oliveira Aragão<br />
Janaína Cunha da Silva<br />
José Roberto S.de Almeida Leite<br />
Werlanne Santana é do Instituto Ilha do Caju Ecodesenvolvimento e Pesquisa (ICEP) e da<br />
Universidade Estadual do Piauí (UESPI), ambos de Parnaíba/PI. Tarcísio Lima Júnior é do<br />
ICEP. Georgia Aragão e Janaína Silva são do ICEP e da UESPI. José Roberto Souza de<br />
Almeida Leite é do ICEP e da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Campus Parnaíba/PI.<br />
Introdução<br />
Atualmente, apenas sete espécies de tartarugas marinhas sobrevivem, e<br />
encontram-se ameaçadas de extinção, a maioria distribuída através dos<br />
ocea<strong>no</strong>s tropicais, sendo que duas espécies têm distribuições restritas<br />
(Natator depressus <strong>no</strong> <strong>no</strong>rdeste da Austrália, Lepidochelys kempi <strong>no</strong> Golfo<br />
do México e Atlântico Norte). As outras cinco espécies ocorrem <strong>no</strong> Brasil<br />
(Caretta caretta, Chelonia mydas, Lepidochelys olivacea, Dermochelys<br />
coriacea, Eretmochelys imbricata). 1<br />
A pesca incidental é atualmente a principal ameaça às tartarugas<br />
marinhas. Presas inciendentalmente nas redes ou outras artes de pesca<br />
(currais, arrastros, anzóis)e portanto, sem poder subir à superfície para<br />
respirar, as tartarugas acabam desmaiando ou mesmo morrendo afogadas<br />
(projeto TAMAR).<br />
1<br />
CIPCTM – Convenção Interamericana para a Proteção e Conservação das Tartarugas<br />
Marinhas. Comentários Introdutórios, 1998