Meio ambiente no Baixo ParnaÃba
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A juventude e o fortalecimento do capital social<br />
região. 1 Em outras palavras, o aumento do capital produtivo esta atrelado<br />
ao fortalecimento do capital huma<strong>no</strong> e social.<br />
Na acepção de Comunidade, o sentimento de pertencimento (laços<br />
pessoais, relações de vizinhança, identificação em/por lugares comuns)<br />
entre os seus membros faz com que se identifiquem com a comunidade.<br />
A comunidade é um espaço de vida social onde se configuram de forma<br />
constante múltiplas e complexas relações e interações sociais entre<br />
indivíduos e coletivos que vivem e convivem com laços de solidariedade<br />
e intercâmbio de significados específicos do seu território, da sua língua<br />
e cultura e das suas vivências individuais e comunitárias. No que concerne<br />
ao processo de Desenvolvimento Comunitário, a transformação e mudança<br />
qualitativa (atitudes, comportamentos, práticas, etc.) contribui<br />
grandemente para a sua complexidade. Das ideias-base colhidas de<br />
investigações, podemos definir Desenvolvimento Comunitário:<br />
- é uma modalidade (fundamentalmente educativa) de desenvolvimento<br />
que integra diferentes estratégias, práticas e ações com o objetivo de<br />
promover o bem-estar individual e social (saúde, habitação, alimentação,<br />
segurança...) e a melhoria da qualidade de vida (educação, emprego,<br />
cultura...) dos membros de uma comunidade;<br />
- concretiza-se por iniciativa própria ou exógena em comunidades que<br />
convivem com profundos e complexos problemas sociais, de incapacidade<br />
de auto-organização comunitária e da necessidade de coordenação dos<br />
seus recursos (huma<strong>no</strong>s e/ou naturais);<br />
- para a execução de uma ação coerente <strong>no</strong> espírito de contínua partilha,<br />
implica, inicialmente, o conhecimento e a capacitação comunitária, e a<br />
conscientização dos problemas comuns e das necessidades concretas e;<br />
- supõe a participação consciente, livre e determinada das entidades e<br />
agentes comunitários de mudança, bem como toda a população, <strong>no</strong><br />
interesse pelo desenvolvimento coletivo de um projeto sustentável<br />
(econômico, cultural, educativo, associativo, produtivo, ambiental...).<br />
1<br />
BOISIER, Sergio E. Sociedad civil, participacion, co<strong>no</strong>cimiento y gestion territorial.<br />
Santiago de Chile, ILPES, (mimeo), 1997