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Meio ambiente no Baixo Parnaíba

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223 Controle biológico de pragas<br />

Insetos entomófagos e o controle de pragas<br />

As interações entre plantas, pragas e inimigos naturais começam a ser<br />

entendidas para auxiliarem agricultores a adotarem um manejo preventivo<br />

de pragas. No caso do aumento da população de insetos-praga, sugerese<br />

que sejam priorizadas <strong>no</strong> manejo as táticas de controle que me<strong>no</strong>s<br />

agridam ao meio <strong>ambiente</strong>, uma delas, utilizada com sucesso <strong>no</strong> Brasil, é<br />

o uso de agentes entomófagos e entomopatogênicos (fungos, bactérias,<br />

etc) na regulação dessas populações, o Controle Biológico de Pragas.<br />

Muitos são os casos de controle biológico bem sucedidos <strong>no</strong> Brasil, como<br />

o tão conhecido controle da Broca-da-Cana-de-Açúcar (Diatraea<br />

saccharalis Fabr.) por microhimenópteros da familia Braconidae (Cotesia<br />

flavipes Cam.). 23<br />

Menezes explica que existem três estratégias pelas quais os inimigos<br />

naturais podem ser manejados pelo homem para que causem redução <strong>no</strong><br />

nível populacional de uma praga, a saber: 24<br />

Controle Biológico Clássico – Envolve a importação de agentes de controle<br />

biológico da região de origem da praga, seja de um país para outro, ou<br />

de uma região para outra, de modo a estabelecê-los permanentemente<br />

como <strong>no</strong>vos elementos da fauna local. Todavia, essa estratégia de controle<br />

biológico envolve riscos, uma vez que se está introduzindo uma espécie<br />

exótica que poderá competir com a fauna nativa, podendo resultar em<br />

deslocamento de determinadas espécies nativas para outros habitats ou<br />

mesmo sua extinção. Dessa forma, para que essa estratégia tenha sucesso<br />

alguns procedimentos básicos para a introdução de inimigos naturais<br />

exóticos precisam ser obedecidos para minimizar os riscos. Esses<br />

procedimentos devem ser regulados pelos laboratórios de quarentena.<br />

Controle Biológico Aumentativo ou por Incremento – Nessa estratégia, o<br />

inimigo natural é multiplicado massalmente em laboratórios<br />

especializados, portanto, envolve a criação ou produção massal do inimigo<br />

natural. Posteriormente, eles são liberados <strong>no</strong> campo <strong>no</strong> momento<br />

apropriado. Esse momento é decido baseando-se na biologia da praga<br />

23<br />

CIOCIOLA, A. I. et al. Controle biológico de insetos. op.cit., 2000<br />

24<br />

MENEZES, E. de L. A. Controle Biológico: na busca pela sustentabilidade da agricultura<br />

brasileira. op.cit., 2006

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