Meio ambiente no Baixo ParnaÃba
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Benedito Gledson de Araújo Oliveira e Leonardo Couto do Nascimento 176<br />
As famílias mais ricas foram: Legumi<strong>no</strong>seae com <strong>no</strong>ve espécies, Malvaceae<br />
e Convolvulaceae ambas com três espécies, que representaram 39,47%<br />
do número total de espécies (Gráfico 01).<br />
Gráfico 1 - Distribuição da flora das quatro regiões por famílias botânicas<br />
Em termos de número de gêneros, destacaram-se: Legumi<strong>no</strong>seae,<br />
Malvaceae, e Sterculiaceae. Os gêneros com maior número de espécies<br />
foram: Mimosa e Caesalpinia ambas com 3 espécies, sendo que Byrsonima,<br />
Ipomea e Spermacoce apresentam todas 2 espécies.<br />
Espécies como Piptadenia moniliformis e Mimosa caesalpiniifolia (Leg.-<br />
Mimosoideae), por exemplo, exibem suas inflorescências vistosas com<br />
perfumes adocicados. Foram coletadas em maio, entretanto, Costa cita<br />
a presença destas espécies floradas <strong>no</strong>s meses mais quentes do a<strong>no</strong>. 7<br />
Croton sp., o marmeleiro como é conhecido localmente, é bastante<br />
comum na região e apresenta uma importante fonte de néctar e pólen<br />
<strong>no</strong>s primeiros meses do a<strong>no</strong>. De um modo geral, a vegetação apresenta<br />
um alto índice de antropização com a presença de espécies já citadas na<br />
literatura como invasoras, a exemplo de Ipomoea asarifolia.<br />
Apesar de o estrato herbáceo/subarbustivo fornecer grande potencial<br />
como pasto apícola, esse recurso não encontra-se disponível <strong>no</strong>s meses<br />
7<br />
COSTA, J. M. (2005). Estudo fitossociológico e sócio ambiental de uma área de cerrado<br />
com potencial melitófilo <strong>no</strong> município de Castelo do Piauí, Piauí, Brasil. [Dissertação<br />
de mestrado]. Teresina: UFPI/PRODEMA, 2005, 159p.