Meio ambiente no Baixo ParnaÃba
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O ensi<strong>no</strong> da Biologia celular <strong>no</strong> Ensi<strong>no</strong> Médio<br />
Também procuramos saber se os professores tinham aulas práticas e como<br />
elas influenciaram <strong>no</strong> aprendizado deles <strong>no</strong> que se refere ao conteúdo<br />
de biologia celular. Os resultados obtido dos professores atuantes em<br />
escola pública sinalizam que quatro professores tiveram aulas práticas e<br />
apenas um deles afirma “não” ter tido aulas práticas quando estudou<br />
esta disciplina na graduação. Três professores marcaram a opção “sim,<br />
tive algumas” e outro “sim, bastante”. Estes quatro docentes que tiveram<br />
aulas práticas afirmam que ela influenciou “muito” <strong>no</strong> que se refere ao<br />
aprendizado da disciplina de biologia celular. O docente da escola<br />
particular que possui graduação em bioquímica também afirmou ter tido<br />
aulas práticas e marcou a opção “sim, bastante”.<br />
As práticas pedagógicas <strong>no</strong> ensi<strong>no</strong> da biologia celular<br />
As práticas pedagógicas são reveladoras de como os professores lidam e<br />
trabalham com o conteúdo <strong>no</strong> espaço da sala de aula. Embora<br />
concordamos com Libâneo quando explica que o ensi<strong>no</strong> não pode ser<br />
tratado como espaço restrito da sala de aula, não se pode ig<strong>no</strong>rar que é<br />
neste que se concretiza o ensi<strong>no</strong> e aprendizagem. 7 Neste sentido tentamos<br />
entender como se configuram as práticas pedagógicas dos professores<br />
em sala de aula, como se desenvolvem as aulas de Biologia, mais<br />
precisamente na matéria de biologia celular.<br />
Seguindo com os estudos de Nóvoa, entendemos que a prática pedagógica<br />
alia estas duas dimensões, o conhecimento do conteúdo e as<br />
reformulações que as transformam em conteúdo de ensi<strong>no</strong>. 8 Neste caso,<br />
estamos <strong>no</strong>s referindo ao “conhecimento do conteúdo pedagógico para o<br />
ensi<strong>no</strong> biologia celular”, que une o conhecimento do docente a respeito<br />
do conteúdo e o conhecimento pedagógico que transformará um conteúdo<br />
em conteúdo de ensi<strong>no</strong>. A partir destas considerações fica explícito que<br />
o domínio do conteúdo de biologia celular não é algo que garanta, por si<br />
só, que um professor saberá ensinar este conteúdo. Mas também o<br />
conhecimento de teorias e técnicas de ensi<strong>no</strong> sem o conhecimento do<br />
conteúdo também não garantem o sucesso na aprendizagem.<br />
7<br />
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. op. cit., 1994