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Meio ambiente no Baixo Parnaíba

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Engenharia Agrícola: contribuição ao desenvolvimento regional<br />

aconteceu a fundação da Associação Brasileira de Engenharia Agrícola<br />

(SBEA). Desde sua fundação, ocorreram 35 congressos Brasileiros de<br />

Engenharia Agrícola e editados 25 volumes da revista Engenharia Agrícola. 1<br />

Os cursos de Engenharia Agrícola iniciariam suas atividades em várias<br />

partes do Brasil somente a partir da década de 70. Segundo Cortez e<br />

Magalhães, 2 naquela época, as razões principais para justificar a criação<br />

do curso de engenharia agrícola <strong>no</strong> Brasil foram: a debilidade dos cursos<br />

de agro<strong>no</strong>mia nas ciências de engenharia aplicada à agricultura; pouca<br />

pesquisa desenvolvida em engenharia agrícola <strong>no</strong> país; disciplinas de<br />

engenharia agrícola nas faculdades de agrárias com orientação para área<br />

biológica e não para ciências físicas; dificuldades de encontrar pessoal<br />

treinado para acompanhar o desenvolvimento da agricultura brasileira<br />

em relação às necessidades de engenharia <strong>no</strong> meio rural.<br />

Pioneiro <strong>no</strong> país, a Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) criou o curso<br />

em outubro de 1972, iniciando suas atividades em março de 1973. Logo<br />

depois vieram a Universidade Federal de Lavras (UFLA), a Universidade<br />

Federal de Viçosa (UFV), ambas em 1975, e a Universidade de Campinas<br />

(UNICAMP), em 1976. Atualmente existem mais de 20 cursos distribuídos<br />

<strong>no</strong> país em todas as regiões, excetuando a região Norte que ainda não<br />

tem nenhum curso na área, embora seja uma questão de tempo em virtude<br />

do avanço do agronegócio naquela região.<br />

No Estado do Maranhão, apenas o Instituto Superior das Ciências da<br />

Educação do <strong>Baixo</strong> Parnaíba (ISCDE), na cidade de Chapadinha, <strong>no</strong>rdeste<br />

do Estado, estudou implementar o curso. Esta região destaca-se pela<br />

potencialidade do agronegócio, principalmente a soja e o algodão.<br />

Anualmente se formam cerca de 300 engenheiros agrícolas por a<strong>no</strong> em<br />

todo país, que atuam principalmente nas áreas de irrigação e drenagem,<br />

máquinas e mecanização agrícola e armazenamento e secagem de grãos.<br />

Em virtude das pressões ambientais que se inserem atualmente em<br />

qualquer contexto, o curso tem tido uma vertente ambiental muito forte,<br />

principalmente <strong>no</strong> que se refere à conservação de solo e água e tratamento<br />

de resíduos sólidos e líquidos.<br />

1<br />

Ver http://www.sbea.org.br/historico.htm<br />

2<br />

CORTEZ, Luiz Augusto Barbosa. MAGALHÃES, Paulo Sérgio Grazia<strong>no</strong>. Introdução a<br />

Engenharia Agrícola. 2ª ed. Campinas/SP: Editora da Unicamp, 1993

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