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Meio ambiente no Baixo Parnaíba

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227 Controle biológico de pragas<br />

da população da praga por ação dos agentes de mortalidade biótica, os<br />

quais são também de<strong>no</strong>minados de inimigos naturais ou agentes de<br />

controle biológico. 30<br />

Para entender todos os processos vitais de um ecossistema <strong>no</strong>s quais os<br />

insetos também estão envolvidos, primeiramente é preciso conhecê-los,<br />

ou seja, identificar tais agentes biológicos. Com dados sobre a diversidade<br />

insecta, procedem-se os estudos sobre a interação destes com o meio<br />

<strong>ambiente</strong>. Conhecer essa relação é o primeiro passo para uma melhor<br />

coexistência e uso dos recursos naturais, para então adotar uma postura<br />

preventiva <strong>no</strong> manejo de pragas na agricultura.<br />

A região do baixo Parnaíba, considerada hoje a <strong>no</strong>va fronteira agrícola<br />

do Estado do Maranhão, despertou para a cultura da soja há pelo me<strong>no</strong>s<br />

três a<strong>no</strong>s e a produção vem aumentando significativamente. Para este<br />

a<strong>no</strong> (2007) a estimativa é de que o resultado da colheita vai atingir 240<br />

mil toneladas de soja e 180 mil toneladas de arroz.<br />

O <strong>no</strong>vo pólo de desenvolvimento da cultura da soja oferece solo fértil,<br />

clima propício e condições favoráveis para o escoamento da produção.<br />

Todos estes fatores estão contribuindo para atrair a vinda de produtores<br />

de outros Estados para investir na Região. Contudo, em cinco a<strong>no</strong>s foram<br />

derrubados 20 mil hectares de cerrado só <strong>no</strong>s municípios de Chapadinha,<br />

Anapurus e Brejo.<br />

O começo de uma <strong>no</strong>va fronteira agrícola <strong>no</strong> país. Uma região a 250<br />

quilômetros do Porto do Itaqui. Para que o desenvolvimento da região<br />

não seja revertido em pobreza do solo e desertificação necessita de<br />

medidas sustentáveis para esta agricultura, e não apenas de medidas<br />

políticas, mas técnicas também. Sendo sem dúvida alguma o controle<br />

biológico de pragas torna-se uma alternativa viável para uma agroecologia<br />

na região.<br />

30<br />

MENEZES, E. de L. A. Controle Biológico: na busca pela sustentabilidade da agricultura<br />

brasileira. op.cit., 2006

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