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Meio ambiente no Baixo Parnaíba

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Rosana Garri et al 141<br />

Figura 4 - Pescador expondo a carne de boto-cinza tratada para consumo. Foto: Carolina<br />

H. Tosi – PROCEMA/ICEP, 2005<br />

O trabalho nas comunidades pesqueiras foi focalizado principalmente na<br />

Baía de São José, <strong>no</strong> município de São José de Ribamar (2°30’S, 44°5’W)<br />

e <strong>no</strong> município da Raposa (2°22’30’’S, 44°07’30’’W) sendo esta a maior<br />

colônia de pescadores do estado do Maranhão (CEPENE, 2003). As<br />

entrevistas com pescadores em Ribamar foram realizadas durante outubro<br />

de 2005 a <strong>no</strong>vembro de 2006, com o intuito de verificar a percepção dos<br />

pescadores em relação ao boto-cinza, suprindo a carência deles e das<br />

comunidades locais <strong>no</strong> que diz respeito à conservação destes animais e<br />

da biodiversidade marinha. Desta forma a percepção ambiental funcionará<br />

como subsídio para desenvolver atividades didáticas sobre o potencial<br />

dos recursos naturais e dos problemas sócio-ambientais para serem<br />

utilizados na educação ambiental da comunidade. Das 100 entrevistas<br />

efetuadas a pescadores observou-se que o campo de pesca <strong>no</strong> município<br />

é de 57%. Constatou-se que existe uma interação entre o pescador e o<br />

boto, afirmando que 95% dos botos ajudam na pesca (interação<br />

cooperativa). Através dos relatos observou-se que 94% dos pescadores

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