Meio ambiente no Baixo ParnaÃba
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179 Comparações feitas entre levantamentos amostrais da flora melífera<br />
A identificação das plantas melíferas na região de Castelo do Piauí é<br />
crucial para a produção de mel, contribuindo para a superação de um<br />
dos gargalos da apicultura <strong>no</strong> Estado. Com relação ao manejo dos vegetais,<br />
89,22% dos entrevistados dizem conhecer plantas melíferas da localidade,<br />
contra 9,80%, que as desconhecem.<br />
Em Castelo do Piauí as espécies com maior número de citações foram o<br />
marmeleiro (Croton spp); o sabiá (Mimosa caesalpiniaefolia Benth.); o<br />
caju/cajuí (Anacardium occidentale L.); o mororó (Bauhinia spp); a<br />
faveira-de-bolotas (Parkia platycephala Benth.) e o pau-d’arco (Tabebuia<br />
spp).<br />
Considerações finais<br />
A produção de mel na região Nordeste está em constante crescimento<br />
<strong>no</strong>s últimos a<strong>no</strong>s, destacando-se os estados do Piauí, Bahia, Ceará e<br />
Pernambuco. Conforme bibliografia pertinente, o Piauí apresenta<br />
inúmeras características ambientais favoráveis à criação de abelhas e à<br />
produção dos derivados melíferos, como a diversidade da flora nativa e a<br />
riqueza das fontes de néctar, pólen e demais substâncias necessárias ao<br />
bom funcionamento de uma colméia. Fatores climáticos, como<br />
temperatura, umidade e lumi<strong>no</strong>sidade, também são ideais ou bem<br />
próximos do ideal em alguns locais.<br />
Nas áreas estudadas, Buriti dos Lopes e Castelo do Piauí apresentaram<br />
muitas espécies com potencial melitófilo, oferecendo o néctar e o pólen<br />
como os principais recursos utilizados pelas abelhas, com registros de<br />
coletas de óleos vegetais, compreendendo uma grande diversidade<br />
botânica, onde se destaca as principais famílias: Legumi<strong>no</strong>seae,<br />
Malvaceae, e Sterculiaceae.