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Meio ambiente no Baixo Parnaíba

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158 Fauna de répteis do Delta do Parnaíba<br />

de fragmentos de vegetação natural, a diversidade de manchas<br />

correspondentes aos usos antrópicos na região que podem ser identificados<br />

previamente em imagens (campos cultivados, erosões, matriz urbana,<br />

reflorestamentos), os prováveis corredores de dispersão e os prováveis<br />

agentes erosivos, destruidores de hábitat ou capazes de restringir a<br />

dispersão de indivíduos do grupo em estudo. O número de sítios e a<br />

localização dos mesmos ocorrerão durante os períodos de campanha,<br />

onde serão estabelecidos os parâmetros citados anteriormente.<br />

Período de Campanha – Todas as localidades serão visitadas pelo me<strong>no</strong>s<br />

3 vezes durante a realização do projeto, salvo aquelas em que estiver<br />

ocorrendo algum trabalho de monitoramento nas quais as visitas serão<br />

realizadas pelo me<strong>no</strong>s 2 vezes por mês, fazendo-se um sistema rodízio<br />

entre os integrantes da equipe para que todas as localidades sejam<br />

visitadas.<br />

Répteis Squamata (Lagartos e Serpentes) – Os registros deste grupo<br />

serão tomados para cada indivíduo observado e devidamente identificado,<br />

a<strong>no</strong>tando-se as informações básicas de uso de hábitat, microhábitat,<br />

horário de atividade e comportamento. Quando possível, de forma<br />

criteriosa (2 ou 3 indivíduos por espécie), os animais serão coletados,<br />

fixados e tombados na Coleção Herpetológica Delta do Parnaíba (CHDP).<br />

Esses espécimes fornecerão informações adicionais de estágio reprodutivo,<br />

dieta e parasitas, tomadas com a colaboração de outros pesquisadores.<br />

As coletas serão feitas em armadilhas de interceptação e queda do tipo<br />

pitfall traps, seguindo os melhores modelos segundo Cechin & Martins. 14<br />

Também será empregada a coleta manual, examinando-se troncos caídos,<br />

fendas, buracos e outros abrigos para este grupo, com auxílio de forquilhas<br />

e ganchos, <strong>no</strong> caso das serpentes. Dados básicos de biometria serão<br />

tomados dos espécimes capturados, peso (uso de dinamômetro) e o<br />

comprimento rostro-cloacal (régua ou paquímetro). Outras medidas serão<br />

tomadas seguindo o protocolo apropriado para análise ecomorfométrica<br />

de cada grupo taxonômico. 15<br />

14<br />

CECHIN, S.Z. & M. MARTINS. Eficiência de armadilhas de queda (pitfall traps) em<br />

amostragens de anfíbios e répteis <strong>no</strong> Brasil. Rev. Brasileira de Zoologia. 17 (3): 729-<br />

740, 2000.<br />

15<br />

ARAUJO, A.F.B. Structure of a white sand-dune lizard community of coastal Brazil.<br />

Rev. Brasileira de Biologia. 54 (4): 857-865, 1991, e VITT, L. J. & VANGILDER, L.D.<br />

Ecology of a Snake community in the <strong>no</strong>rtheastern Brasil. Amphibia-Reptilia 4: 273-<br />

296, 1983

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