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Meio ambiente no Baixo Parnaíba

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203<br />

Engenharia Agrícola: contribuição ao desenvolvimento regional<br />

Para conclusão do curso de graduação em Engenharia Agrícola é exigido<br />

de cada alu<strong>no</strong> a elaboração e apresentação de mo<strong>no</strong>grafia, que pode ser<br />

resultado do relatório de estágio ou do desenvolvimento de um tema<br />

relacionado à área.<br />

Frente a esse contexto, é importante pensar <strong>no</strong>s desafios do curso de<br />

Engenharia Agrícola, em termos de desenvolvimento global e regional,<br />

mais especificamente da Região do <strong>Baixo</strong> Parnaíba. E isso <strong>no</strong>s remete<br />

primeiramente a uma questão, o que é desenvolvimento<br />

Bacha define desenvolvimento como o processo de mudança estrutural<br />

que leva à melhoria do bem-estar de sua população. 3 Segundo Becker,<br />

esse processo acontece através de vários modelos. Porém, atualmente<br />

visualiza-se duas situações: de um lado a transnacionalização de espaços<br />

econômicos e, de outro, a regionalização dos espaços sociais. Assim, ao<br />

mesmo tempo que se verifica o movimento de grandes empresas<br />

organizadas técnica e eco<strong>no</strong>micamente em várias regiões do mundo com<br />

grande velocidade e volatilidade, facilitadas pelo processo de<br />

globalização, ocorre um processo de regionalização sócio-cultural que<br />

se caracteriza pela defesa dos recursos naturais e culturais e pela busca<br />

alternativa de sobreviver ao processo de globalização. 4<br />

Diante dessa lógica, Becker aborda que as comunidades regionais tem<br />

demonstrado duas reações diante desse pa<strong>no</strong>rama, uma reação passiva<br />

ou uma reação negativa. Passiva quando não vêem outra alternativa a<br />

não ser aceitar a própria lógica do desenvolvimento econômico<br />

contemporâneo, sendo submissos a dinâmica do sistema, aceitando as<br />

oportunidades que são oferecidas, concedendo direitos e todas as formas<br />

de facilidades aos conglomerados ou empresas transnacionacionais. Ou<br />

uma reação negativa, onde ajuntam-se os do contra, o bloco dos<br />

resistentes aos invasores, preferindo o atraso da miséria ao<br />

desenvolvimento huma<strong>no</strong> eqüitativo.<br />

3<br />

BACHA, Carlos José Caeta<strong>no</strong>. Eco<strong>no</strong>mia e política agrícola <strong>no</strong> Brasil. São Paulo: Atlas,<br />

2004<br />

4<br />

BECKER, Dinizar Fermia<strong>no</strong>. Necessidades e finalidades dos projetos regionais de<br />

desenvolvimento local. In: ___., BANDEIRA, Pedro S. Desenvolvimento local-regional:<br />

determinantes e desafios contemporâneos. Santa Cruz do Sul/RS: EDUNISC, 2000

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