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CADERNO DE RESUMOS - IEL - Unicamp

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Limpo – Eleições 2012 – TSE, foram desenvolvidas pela empresa de publicidade Fabrika<br />

Filmes Ltda. A primeira propaganda política eleitoral veiculada na mídia em rede<br />

nacional foi o vídeo intitulado Voto Limpo – Eleições 2012 – Mecânico, que rememora a<br />

Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar n.º: 135/2010 que altera a Lei Complementar<br />

64/1990), assim como as outras propagandas veiculadas, ou seja, rememora um<br />

conjunto de enunciações já realizadas que convivem com o presente da enunciação<br />

projetando novas possibilidades de novas enunciações, isto é, o interpretável. Além da<br />

propaganda política eleitoral intitulada Voto Limpo – Eleições 2012 – Mecânico, ainda há<br />

quatro propagandas que se utilizam de pessoas comuns de nossa sociedade para<br />

projetar no imaginário do telespectador que os figurantes representam falantes<br />

(locutores) que falam de diferentes lugares sociais que os autorizam a dizer. Cabe<br />

ressaltar que a propaganda existe há muito tempo, porém, o que a difere da<br />

“comunicação usual” é o objetivo. A propaganda do TSE busca produzir determinados<br />

efeitos de sentido no telespectador/leitor, utilizando-se das contradições Ficha Suja X<br />

Ficha Limpa, Candidato impedido X Candidato consentido, através das quais se<br />

pretende romper pela aplicação e observância à Lei Ficha Limpa. Portanto,<br />

pretendemos compreender como as propagandas se significam e significam para o<br />

telespectador/eleitor e para o eleitor que não tem acesso à veiculação das<br />

propagandas.<br />

Kelly Trapp - Universidade Federal da Fronteira Sul<br />

A multifuncionalidade dos Requisitos de Apoio Discursivo de base verbal<br />

no Português Brasileiro<br />

Este trabalho propõe apresentar uma revisão bibliográfica dos Marcadores Discursivos<br />

(MDs) inseridos na categoria de Requisitos de Apoio Discursivo (RADs), de base verbal<br />

do Português Brasileiro. Os RADs, em sua grande maioria, apresentam-se na forma<br />

interrogativa, cujo destaque funcional se deve ao importante papel nas situações de<br />

interação interpessoal e textual, no sentido de manter o fluxo da conversa,<br />

organização da fala e a harmonia discursiva entre os falantes. Os RADs, segundo<br />

Macedo e Silva (1996), além de atuarem como marcadores de ritmo (formas<br />

automatizadas), também mantêm o seu papel original de pedir aquiescência do<br />

interlocutor. Nesta perspectiva, no presente trabalho, partiremos da classificação dos<br />

RADs proposta por Macedo e Silva (1996) e analisaremos a multifuncionalidade desses<br />

itens proposta por Urbano (1997), Valle (2001) e Risso (1996), entre outros. A pesquisa<br />

realizada por Valle (2001), por exemplo, trata acerca dos itens sabe não tem entende,<br />

na comunidade de fala de Florianópolis, a partir do qual podemos compreender a<br />

complexidade destes elementos linguísticos, uma vez que a autora constata que os<br />

RADs em análise, encontram-se em um estágio inicial de gramaticalização. Nota-se que,<br />

para assumir a função de RADs, os itens de origem verbal apresentam um valor<br />

semântico estendido para usos interativos e discursivos. Os MDs são importantes<br />

elementos linguísticos observados na fala, no entanto, muitas vezes, conforme Freitag

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