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nalguns momentos de risco mesmo, em termos dos afectos, nós nos ligamos, somos amigosuns dos outros <strong>aqui</strong> dentro, e houve momentos de tensão muito violenta, tensão atéinstitucional, fui contemporâneo de duas administrações, e a primeira administração foimuito, deve-lhe ser feito essa homenagem por que ela, concordando ou não com aexistência do Provedor do Ouvinte, ela teve a grandeza de criar condições para que tudocorresse da forma melhor; condições institucionais que já se referiu o Adelino e que nospermitiram, e ele e a mim, falo por mim, essa missão dificílima que é de questionar, depensar, de nos dobrar sobre nós próprios, sobre a nossa profissão e de alguma maneira deatender a tudo que é contraditório nela. Muitas vezes estamos muito sozinhos, vamosembora apoiados por amigos, por grandes profissionais e também com, no meu caso,beneficiando da experiência secular do Prof. Paquete Oliveira que tão generosamente meajudou com a sua capacidade teórica e também raciocínio, é um homem que pensa bem, eportanto foi muito conveniente ter um colega como ele, também trocamos muitas vezesimpressões acerca do trabalho dele e das questões que se levantavam. Mas para não mealongar muito queria dizer que tenho dificuldade, houve momentos de muita tensão,sobretudo com aqueles que se relacionavam com casos muito concretos, em que os ouvintesse sentiam muitas vezes ofendidos. Lembro-me um episódio que dá um pouco ideia disso, esó refiro esse. Foi um longo período que houve obras difíceis, obras de construção civilmuito difíceis <strong>aqui</strong> no edifício, o edifício enfim apresentava soluções que de um momentopara outro se revelaram de difícil manutenção e teve que ter obras, quando há obras deconstrução civil há ruídos, e as emissões da rádio trabalhavam com batidas, com brocas,com pneumáticas, com martelos, fosse o que fosse, e os ouvintes, mesmo os ouvintes derádios mais libertas de questões estéticas, como é o caso da Antena 3 por exemplo, ou RDPÁfrica, queixavam-se das marteladas. Só isso gerou uma tensão tal que deu aliás páginas dejornal na altura o Provedor era, se calhar culpa minha, mas era tema de jornais, quandohavia qualquer coisa os jornais viam, descobriam qualquer coisa, e <strong>aqui</strong>lo saltou parapáginas de jornais e <strong>aqui</strong>lo amplificou mais <strong>aqui</strong>lo que devia ser tratado no sossego e levouuma crispação minha também, hoje que conheço que não foi fácil de gerir para mimmesmo, mas fui ali sujeito a momentos de indelicadeza até que não são justos, e que nãotem que coibir e condicionar uma pessoa que desempenha as funções que andei adesempenhar.MF – Vamos então falar de serviço público. Tenho a certeza que todos o defendemos.Portanto, partindo desse pressuposto, e agora independentemente do cargo de Provedor, ouse calhar como consequência dele, das vossas reflexões passadas, pergunto-vos o que é quefalta a RDP serviço público de radiodifusão para que tenha, e ainda sem particularizarmos aquestão dos canais, mas para que toda ela tenha um serviço público de excelência como tudizias no teu último relatório Adelino, e todos nós achamos que deve ter?AG – Acho que falta ser excelente. Eu gostava de fazer uma pequeníssima introdução que éo seguinte, e para esclarecer, eu penso que o serviço público é toda a rádio e toda televisão123

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