10.07.2015 Views

aqui - RTP

aqui - RTP

aqui - RTP

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

tem uma obrigação de serviço público, eu olho para qualquer emissão radiofónica outelevisiva, e também para qualquer jornal como uma componente do serviço público e queeu enquanto cidadão tenho direito. Isso estabelece assim uma espécie de mínimos que têmque ser atingidos por todos. E por isso mesmo quando esse serviço público, ainda por cimaa é contratualizado com o Estado, o que significa com os cidadãos, quem o produz tem aobrigação de estar acima da qualidade de todos os outros. E mais tem obrigação de dar umconjunto de outros serviços que estão contratualizado, não é? E que não podem sercondicionados por outras considerações, sejam elas qual for, de audiências, sei que não háserviço público, por mais excelente que seja, o serviço público pode ser excelente, mas senão tiver público, se não tiver telespectador não serve de nada, e então fica caríssimo e éinútil, mas na verdade esse é que é o grande desafio, é cumprir-se <strong>aqui</strong>lo que estácontratualizado. Fazer um serviço público com grande qualidade, com preocupaçõesdiferentes daquelas que é simplesmente comunicar, mas de uma forma que seja excelente,de uma forma que seja agradável, da melhor forma possível, quer dizer que eu acho que aAntena 1, a Antena 2, a RDP África, a RDP Internacional, todas as estações têm aobrigação de minuto a minuto não cometer erros de português, de cada momento, cadaformato, como agora gostam de dizer, cada programa, cada notícia, cada informação deixesempre um rasto de agradabilidade, e portanto têm que ser eficaz no plano da comunicação,e têm que ser, como é que hei de dizer, e têm que ser correcta no plano das regras da línguaportuguesa, e cumprir todas as regras da comunicação. Quer dizer portanto que é umserviço que nunca atingirá esse ideal para o qual, no entanto, deve tender. O serviço públicoé uma coisa que eu acho que deve ser a preocupação de cada momento, de cada um dosfuncionários da rádio pública.MF – José Nuno Martins.JNM – A rádio não depende só de si própria, nem depende só da relação que estabelececom os ouvintes, um serviço público de rádio como este, eu genericamente estou de acordocom o que diz o Adelino, evidentemente que há mínimos olímpicos que são exigíveis pelocidadão comum, pelo ouvinte, pelo leitor, pelo telespectador relativamente a qualquer órgãode natureza privada ou pública que exerça esse fascinante mister da comunicação, mas noque diz respeito à rádio pública ela depende sobretudo do contexto, avizinham-se aí temposduros, não sei aliás como é que são compatíveis com a evolução da própria sociedadeportuguesa, aqueles em que se fala que isso tem que ir tudo de raso para a iniciativa privadae tal, face a essa medida que ficará por resolver por mais tempo, eu creio que o própriopoder atual político continua a desprezar a rádio com todas as letras, veja o que está aacontecer com aquela espécie de revisão apressada da lei da rádio, foi posta por alguém quenão sabe o que está a fazer, do actual governo, para a apreciação da Assembleia daRepública. A lei da rádio é uma lei que está gasta, no contrato de concessão então, esse nãoexiste, é um disparate, morto, há muito tempo que precisa obviamente ser reanalisado,reexaminado, refeito ao início, recolocando as missões do serviço público, e são muitas e124

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!