circunstância muito especial. Mas também há <strong>aqui</strong> algum lado pedagógicoque é fundamental transmitir, ajudar o ouvinte a ter as chaves de quefalavas há pouco. A ter as chaves do processo. Eu acho que, também,contar um pouco desses bastidores, a propósito de um tema, é outra coisaque poderá induzir a esse “namoro”, a essa frequência entre ouvinte eProvedor. Seja como for, o que é essencial é que o Provedor nunca sedemita – e não se vai demitir contigo, felizmente – nunca se demita detransmitir e de se sentir correio dessas inquietações que chegam dumlado… Também dos parabéns, tu também leste muitas mensagens defelicitações. E transmitir as inquietações, os parabéns, as felicitações querecebemos para entregar aos nossos destinatários. Assim saibam eles,saibamos nós, saiba eu por exemplo, enquanto destinatário que hei-de serde mensagens que te serão entregues, assim saiba eu responder, saberresponder, estar à altura de responder, enquanto profissional, a tudo issoque aí vem. E eu não creio que seja de desistir. Nem os ouvintes desistem,nem o Provedor tem que desistir, nem o próprio sistema do serviço públicopode desistir da existência dos provedores. Eu considero que se trata deum ganho absolutamente essencial para a cidadania portuguesa aexistência dos provedores, do espectador e do ouvinte do século XXI emPortugal.Locução – José Nuno Martins e Adelino Gomes, em conversa com o atualProvedor do Ouvinte.MF – Tinha inicialmente decidido que a minha conversa com os doisanteriores Provedores terminaria hoje. Mas não o posso fazer: sinto-meobrigado a terminá-la só na próxima semana, sem prejuízo de ir, também jáhoje, respondendo a alguns ouvintes. É que uma das partes da nossaconversa é sobre a importância da voz e a questão dos afectos, na rádio emgeral e na Rádio de S.P. em particular. E, como <strong>aqui</strong>lo que ambos disseram,se reveste para mim duma importância fundamental tinha de a deixar parao final e de lhe dar o destaque que entendo merecer.E entretanto aproveito ainda o programa de hoje para dar algunsesclarecimentos aos ouvintes que, de resto, vêm na sequência do queouvimos pelo Adelino Gomes e o José Nuno Martins. Refiro-meconcretamente às formas de contacto entre os Ouvintes e o Provedor.Já o referi, logo no primeiro programa, que não haverá grandes rupturas naatuação que pretendo seguir, relativamente à dos meus antecessores.Talvez só com uma exceção: é que, para além das habituais formas decontacto, através do email que está disponível na página dos Provedores, e74
do correio tradicional, pretendo mesmo fazer instalar uma linha telefónica aque os ouvintes podem aceder sempre que o desejarem. Sei que, quer J.N.Martins, quer Adelino Gomes ainda pensaram fazê-lo e acabaram pordesistir por razões que bem compreendo. Por um lado, e tal como ouvimoshá pouco, porque implicava que o Gabinete fosse dotado de meios que nãopossuía, e por outro porque é inevitável que alguns ouvintes reajam deforma demasiado emotiva à possibilidade de desabafarem imediatamente,sem terem tido tempo para amadurecerem a crítica que pretendam fazer.Mas vou correr o risco, até porque espero que muitas das sugestões eelogios também possam chegar por esse meio.Mas mudemos de assunto…RM – Lugar ao SulFinalmente, e porque isso foi referido na conversa que ouviram há pouco,gostaria ainda de vos dizer que, desde que tomei posse, tenho recebidovários emails, e há poucos dias também uma carta do ouvinte Hélio Xavier,onde se reclama o regresso à antena do nosso mestre Rafael Correia, comotão justamente o José Nuno Martins há pouco lhe chamou, e do seu – nosso– Lugar ao Sul.Antes de iniciar o meu mandato, e por decisão conjunta com o então aindaProvedor Adelino Gomes, tentámos ambos contactar diretamente comRafael Correia. Infelizmente sem sucesso. Foi-nos dito ser provável queestivesse a residir fora do País. Mas, o mais importante é dizer-vos queainda não desisti. Enquanto ouvinte fui admirador confesso do ‘Lugar aoSul’, enquanto Provedor reconheço que sua falta em Antena é óbvia.RM - Lugar ao SulMas se, como parece indiciar, Rafael Correia não estiver interessado emvoltar a realizar os notáveis programas com que, durante vários anos,enriqueceu a Rádio em geral e o serviço público em particular, entãoestarei atento para, interpretando a vontade dum número significativo deouvintes, lutar para que, ao menos, seja feita a retransmissão dos seusprogramas, como de resto chegou a ser prometido. Também por umaquestão de afectos, de que a Rádio está tão carente.E será de afectos, e da importância da voz na Rádio, que falaremos napróxima semana, então sim, será o final da conversa que em boa horadecidi ter com os meus antecessores José Nuno Martins e Adelino Gomes.Até lá e obrigado.75
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