públicos-alvo e a Antena 2 é um exemplo de «narrowcasting», embora emita em feixehertziano. Outras rádios que funcionam como serviço automático ou quase automático, apessoa liga aquela estação e está a passar uma programação que foi previamente escolhidaou então a pessoa pode escolher como na televisão, com o vídeo-demand… o que significaque há possibilidade… o estudo do Albert Comus, esqueci-me também de dizer que emOutubro ou no último dia de Setembro, saiu um estudo do Albert Comus que diz que arádio é muito resiliente… eu achei muita graça a este termo…PO – Muito boa expressão…P.R.S. - Porque resiliente quer dizer resistência…PO – Exatamente, o que sobrevive, o que fica.P.R.S. - O que fica e a rádio é resiliente mas, obviamente, vai alterando porque ascondições são diferentes. Mas a rádio vai manter, se quisermos, a mesma alegria queconseguiu manter muitos ouvintes ao longo de muitas décadas. Quanto ao serviço público,obviamente que é importante, porque nós hoje dizemos e ficamos deslumbrados… dizemosque a Internet, que há muita informação na Internet, mas nós precisamos de umseleccionador, de um «gatekeeper», de um jornalista, de um animador, porque senão…somos esmagados pela quantidade de informação, pela quantidade de música, pelaquantidade de entretenimento, tem de haver alguém que, com bom gosto, que seja…PO – Um mediador também…P.R.S. – Que seja mediador… exactamente. Ora, o serviço público também vai precisar,vai continuar a precisar de mediadores, de pessoas idóneas, isentas, cultas e que consigamtambém, do ponto de vista pedagógico orientar, porque a formação de gosto não se fazassim «ad hoc», só porque temos muitas coisas à nossa volta, nós não ficamos ricos portermos muitas coisas… ricos culturalmente…PO – Claro…P.R.S. – Precisamos sempre ter… a escola, o mediador, alguém que nos informe.PO – A sua investigação começou por ser a voz, a importância da voz na rádio. A suainvestigação De qualquer forma ou como consequência disso, concebe, ou não, no futurouma rádio ciborgue, sem voz? Não dou a minha opinião, ainda que eu ache que seria umaperda de afecto muito significativa… Mas quero é saber a sua.P.R.S. – Eu voltava ao caso da Antena 2, há pouco eu dizia que havia muita palavrarelativamente à música, mas obviamente tem que haver palavra. Se há um autor novo, se eunão souber nada dele, ao anunciar apenas o nome eu fico sem informação, portanto, tem de148
haver um enquadramento. Portanto, o mediador, o locutor, o apresentador, o animador ououtra designação…PO – O pivot… o que se quiser chamar.P.R.S. – Tem de estar presente, até porque a rádio foi o primeiro meio interactivo. Hoje,diz-se que é a Internet. Não é nada. A rádio foi sempre… mesmo quando fosse o «Quandoo Telefone Toca» do Matos Maia ou de outras coisas do género, uma interacção entre quemestá <strong>aqui</strong> no estúdio e as pessoas lá fora que queriam saber o que é que se passa dentro doestúdio, querem dar a sua opinião… ora, essa interactividade, ela existia na rádio, existe ecertamente que vai continuar a existir. A voz é portanto fundamental!149
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