Anexo I – Os ProgramasAbaixo se transcreve a adaptação, grafada da linguagem radiofónica,de alguns programas realizados (noutros casos, para que o RelatórioIntercalar não fique demasiado extenso, optou-se por apenas se apresentaras sinopses dos temas abordados):1º. Programa – O novo Provedor do Ouvinte, Mário Figueiredo,faz a sua apresentação e refere as linhas gerais do seuPrograma de AçãoMF – Antes de mais, quero saudar os Ouvintes do Serviço Público deRadiodifusão. De resto, é por eles que existe este cargo, que agora exerço.Depois, e ainda que sem ter a intenção de vos maçar com ‘um discurso’, tãopouco adequado ao que hoje se espera da Rádio, dizer-vos o que penso docargo, e da forma como procurarei exercê-lo.Sucedo a Adelino Gomes, que terminou um mandato que exerceu da formaque facilmente se reconhece: com grande competência, seriedade, rigor eexigência cultural. Ambos sucedemos ao ‘histórico’ José Nuno Martins quesoube, com notável coragem e determinação, desbravar o caminho queagora estou a iniciar. São responsabilidades que não esqueço e nãoenjeito.Locução – Este é o primeiro Programa do novo Provedor do Ouvinte, MárioFigueiredo.Locução – É tempo para sabermos como o novo Provedor entende que seráa sua atuaçãoMF - O primeiro compromisso que quero assumir com os ouvintes é o deque não haverá rupturas relativamente às grandes linhas de atuação dos52
meus dois antecessores. Ainda que, obviamente, tenhamos formasdistintas de prosseguir os mesmos objectivos.Portanto, alguns dos problemas enunciados no último programa de AdelinoGomes e no seu Relatório final eu também quero tê-los como prioridades.Seja a questão de fazer regressar à Antena 1 Rafael Correia e oinesquecível ‘Lugar ao Sul’, ou, pelo menos, que seja feita a prometidareposição dos seus programas, seja a reflexão, que continua a fazersentido, de se pensar de forma alargada o que pode e deve ser a Antena 2.Um desafio que pode ser fecundo se envolver profissionais (atuais eantigos), especialistas, figuras do meio cultural, e, naturalmente, osouvintes.Depois, e respondendo a um apelo direto do anterior Provedor no seuúltimo programa, procurar analisar e entender, recorrendo também a umaparticipação aberta e plural, a, digamos, ‘filosofia de programação’ quedeve orientar e reger um canal de S.P. destinado aos mais jovens, como é ocaso da Antena 3.São preocupações a que darei continuidade.Locução – Estão a ouvir o primeiro programa do novo Provedor do Ouvinte,Mário Figueiredo.Locução – É tempo de sabermos o que pensa relativamente à prestação doServiço Público de Radiodifusão.MF – Permitam-me que recue um pouco e aproveite para render algumashomenagens que me parecem justas. Quando em 1974 entrei para aEmissora Nacional, para o então Serviço Público de Radiodifusão, tive oprivilégio de ter contactado com alguns mestres: recordo Maria Leonor, D.João da Câmara, Fernando Curado Ribeiro. Foram eles, e alguns outros,que me iniciaram na prática, no gosto e no respeito pelo Serviço Público deRádio. Primeiro em Estágio no então Programa 2, hoje Antena 2; depois, noPrograma 1 da E.N. (era assim que se designava antes de se ter tornadoAntena 1), com um trabalho já diário de locução, e mais tarde de realização,e a aprendizagem com dois outros mestres: Igrejas Caeiro e Maria JúliaGuerra. Mais tarde, e já que me pus a ‘folhear memórias’ e a lembrar algunsmestres que me ensinaram as virtualidades do Serviço Público, tenho aindade fazer duas outras referências: Estrela Serrano e, principalmente, JoséManuel Nunes.53
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Marginal estava a fazer o programa
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Prof. P.C. - É muito mais cómodo
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Transcrição integral da Entrevist
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existência. Poderá ter depois…
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algum público ouvinte não necessi