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portanto a Internet tem <strong>aqui</strong> um papel fundamental. A Antena 1 chegou a fazer isso, porexemplo, quando emitia… fez algumas experiências a esse nível e até foi interessante eagora, provavelmente, algumas pessoas vão achar que não teve interesse nenhum peloexemplo que vou dar… que teve a ver com os relatos de futebol, não é? Os relatos defutebol são uma coisa muito polémica no serviço público… é aí que eu quero chegar…PO – Então não é?LB – Mas havia aqueles jogos de futebol que não tinham, digamos assim, um númerosuficiente de ouvintes na rádio tradicional e então foram emitidos via Internet e portanto,quem era adepto dos respectivos clubes… depois ouviu só ali… e <strong>aqui</strong> está um bomexemplo que pode ser alargado também a outros conteúdos e é desejável até que o faça, nãoé? Portanto aí está uma forma, do meu ponto de vista, que pode fazer a diferença nainformação.PO – A última parte da nossa conversa: eu queria perguntar ao Luís Bonixe se existealguma estratégia relativamente aos seus alunos, em Portalegre, para lhes chamar a atençãopara o Media Rádio. Há alguma estratégia para lhes chamar a atenção para o fenómeno e ostornar ouvintes diferentes?LB – A minha experiência é muito engraçada… é muito engraçada com os alunos, pelomenos aqueles que passam lá. Julgo que a maior parte dos professores fará este tipo deconversa no início… «o que é que gosta mais, o que é que quer?» e tudo mais… não sei…ali uma percentagem muito reduzida de alunos prefere Rádio, muito reduzida… no iníciodo ano. Depois há que mostrar o que é a Rádio, portanto, descodificá-la, fragmentá-la nasmensagens e o que é curioso é que no final, eles têm que fazer um estágio, e muitos alunos,que inicialmente não gostavam de Rádio ou gostavam apenas porque ouviam, vão fazerestágios em Rádio… isto é altamente gratificante, obviamente, porque é sinal que amensagem passou, mas é sinal sobretudo que eles perceberam o que é a Rádio, o que eulhes costumo dizer é que «vocês podem não gostar de Rádio, mas pelo menos percebamporque é que não gostam». E muitas da vezes eles não percebem porque é que não gostamde Rádio ou porque é poderiam gostar mesmo de Rádio, não é? Então há que perceber quea Rádio, a rádio… agora estou-me a referir <strong>aqui</strong> à Rádio tradicional, sem Internet, portanto,som, tem um universo tremendo para mostrar às pessoas e para ser conhecido e a maiorparte das pessoas não conhece de facto isso, o que é normal, porque a escuta radiofónicatambém a isso proporciona, não é? Nós ouvimos, ao mesmo tempo, fazemos uma série deoutras tarefas e portanto, estamos concentrados noutras coisas. Mas se pararmos parapensar na Rádio e na falta que ela nos faz quando não a temos, vamos ter uma perspectivacompletamente diferente do que é a Rádio. E portanto, a estratégia… a estratégia, se quiser,é um pouco esta, não é? Começar por lhes perguntar porque é que… qual é oposicionamento deles perante a Rádio, não é? E se vocês um dia fossem jornalistas derádio? «Ah não… jornalistas de rádio nem pensar nisso… o que eu quero é televisão e tudo153

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