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serve de nada, e então fica caríssimo e é inútil. Mas na verdade esse é queé o grande desafio: é cumprir-se <strong>aqui</strong>lo que está contratualizado – fazer umserviço público com grande qualidade, com preocupações, compreocupações diferentes daquelas que é simplesmente comunicar, mas deuma forma que seja excelente, de uma forma que seja agradável, da melhorforma possível, quer dizer que eu acho que a Antena 1, a Antena 2, a RDPÁfrica, a RDP Internacional, todas as estações têm a obrigação de, minutoa minuto, não cometer erros de português, de cada momento – cadaformato, como agora gostam de dizer – cada programa, cada notícia, cadainformação deixe sempre um rasto de agradabilidade. E portanto te de serboa no plano estético, tem que ser eficaz no plano da comunicação, e temde ser – como é que hei-de dizer? – e tem que ser correcta no plano dasregras da língua portuguesa, e cumprir todas as regras da comunicação.Quer dizer portanto que é um serviço que nunca atingirá esse ideal para oqual, no entanto, deve tender. O serviço público é uma coisa que eu achoque deve ser a preocupação de cada momento, de cada um dosfuncionários da rádio pública.MF – José Nuno Martins.JNM – A rádio não depende só de si própria, nem depende só da relaçãoque estabelece com os ouvintes. Uma rádio pública, como esta, um serviçode rádio como este… Eu genericamente estou de acordo com <strong>aqui</strong>lo que dizo Adelino: evidentemente que há “mínimos olímpicos” que são exigíveispelo cidadão comum, pelo ouvinte, pelo leitor, pelo espectador comumrelativamente a qualquer órgão de natureza privada ou pública que exerçaeste fascinante mister da comunicação, mas no que diz respeito à rádiopública ela depende sobretudo do contexto. Avizinham-se aí tempos duros,que eu não sei aliás como é que são compatíveis com a própria evolução dasociedade portuguesa. Aqueles em que se fala de que isto tem que ir tudoraso, para a iniciativa privada, e tal. Passe essa boutade que ficará porresolver por mais tempo, eu creio que o próprio poder actual, político,continua a desprezar a rádio com todas as letras. Veja-se o que está aacontecer com aquela espécie de revisão apressada da lei da rádio que foiposta por alguém que não sabe o que está a fazer, do governo, do actualgoverno, para apreciação da Assembleia da República. Isto é uma lei… Alei da rádio é uma lei que está gasta. O contrato de concessão, então, essenão existe. É um disparate, morto há muito tempo, que precisa obviamentede ser reanalisado, reexaminado, refeito ab initio, e recolocando asmissões do serviço público – e são muitas, não é apenas uma – de rádio nosdevidos termos que em que ele merece estar. Apesar de tudo é um ato de65

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