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longo dos anos, que cometeram muitos erros. Como nós cometemos hoje.Cometeram muitos erros. E se nós formos fazer um balanço eu estouconvencido que há uma – volto aos mínimos olímpicos – que há hoje, narádio portuguesa toda, nas rádios generalistas… As rádios generalistashoje têm uma qualidade da informação, dos seus noticiários, uma qualidadeda informação que não tinham há 20 anos, que tinham ainda menos há 30anos e há 40 anos. É uma qualidade da informação a que a gente deve tiraro chapéu.JNM – Evidentemente. Estou inteiramente de acordo contigo…AG – Quer dizer, estão lá cumpridos, Zé Nuno, estão lá cumpridas as regrasessenciais...JNM – Agora que estou a folhear os arquivos, então, tenho essa noçãoclaríssima...AG – É preciso dizermos isso para depois sermos exigentes. Quer dizer:evidentemente eu falei naquelas figuras… e também posso falar de algumasfiguras: um António Jorge Branco, um Sena Santos… Os ouvintes que meestão a ouvir já estão agora neste momento com uma lágrima ao canto dosolhos, não é? Porque é evidente que essas são figuras que marcaram – eoutros mais – que marcaram. Mas eles eram realmente a exceção, eleseram os melhores entre nós, eles eram aqueles que fizeram com que arádio se mantivesse viva, ainda hoje, no nosso coração e na nossamemória. Bom. Portanto, talvez hoje o que nós precisávamos para que arádio fosse alguma coisa que vá ficar outra vez… A rádio precisasse talvezde um sopro, que voltassem assim uns Antónios Jorges, uns Senas, umasMarias Leonores, uns Artures Agostinhos deste tempo, estás a perceber?Talvez faltem grandes figuras. Agora, há boas figuras, há bonsprofissionais, e eu achava muito interessante, ouvia muitos noticiário –nomeadamente na Antena 1, nas outras estações ouvia menos – havia umimpulso sempre… e portanto não estou <strong>aqui</strong> a incluir… mas, na Antena 1 eusentia sempre (e lembro-me quando estive <strong>aqui</strong> em 96 e 97), em relação a96 e 97 eu sentia sempre que havia <strong>aqui</strong> essa qualidade mínima que meagradava como ouvinte e como profissional.Locução – Adelino Gomes, à conversa com o Provedor Mário Figueiredo.Locução – Por várias vezes ao longo do seu mandato, José Nuno Martins sereferiu aos afectos como uma componente essencial da linguagemradiofónica.77

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