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IlIARI())A CAMARA »()S» - Câmara dos Deputados

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Abril de 1998 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 9 09565To<strong>dos</strong> reconhecem que a reforma da Previdênciaatinge majoritariamente os trabalhadores destePaís e que a reforma administrativa prejudica os servidorespúblicos. Nesse contexto, o Governo faz umverdadeiro embate sobre a reforma agrária, com oMinistro Raul Jungmann dizendo que isso faz partede campanhas políticas, eleitorais e que os sem-terratêm, na realidade, servido muito mais a um processoeleitoreiro do que pela conquista da terra.Essa afirmativa extremamente perversa, danosae dissociada da realidade é do Ministro RaulJungmann, que deveria, isto sim, estar com o pé narealidade e analisar com mais fidelidade a situação<strong>dos</strong> sem-terra em nosso País.Nesse sentido, quero mostrar Claramente o quevem ocorrendo no oeste da Bahia, onde trabalhadoresassenta<strong>dos</strong> na microrregião de Paratinga, na regiãode Bom Jesus da Lapa, têm sofrido duras penas.Primeiro, o de sempre, o clima da região, e, depois,em particular, a perseguição, a não-liberaçãode recursos por parte do Banco do Brasil e do Bancodo Nordeste, recursos de fundo público.Esses bancos terminam fazendo verdadeirasingerências políticas, determinando quem deve equem não deve receber esses recursos. Os trabalhadoresassenta<strong>dos</strong>, principalmente os de Paratingae Bom Jesus da Lapa, amargam a pendência dequase um ano esperando pela liberação de recursos,para que· possam produzir e, a partir desse fjnanciamento,extrair o seu sustento. Não é à toa queo Banco do Nordeste e o Banco do Brasil vêm travandouma batalha desleal com a Cooperativa doSão Francisco, que abriga esses trabalhadores. Váriasreuniões foram realizadas com o Incra. Pedimos,em várias oportunidades, a intermediação desseórgão junto ao Banco do Brasil e ao Banco doNordeste. Estamos aqui novamente não só denunciando,mas chamando o Ministro Raul Jungmann eo Presidente do Incra, Milton Seligman, para que interfiramefetivamente nesse processo no sentido desabermos qual é a posição política assumida por essesbancos que não liberam os recursos - que já foraminclusive, quero insistir, aprova<strong>dos</strong> pelo ComitêEstadual do Incra - para os trabalhadores assenta<strong>dos</strong>daquela região.Deixo, portanto, não só a denúncia, como,mais uma vez, o apelo para que o Incra e o MinistérioExtraordinário de Política Fundiária possam efetivamenteintermediar esse processo, a fim de que essestrabalhadores rurais tenham acesso ao crédito e,a partir daí, ao Procera. Com esses r~cursos poderãosuperar as graves dificuldades por que passamnas cidades de Paratinga e Bom Jesus da Lapa,principalmente.Era o que tinha a dizer.O SR. WILSON CIGNACHI (Bloco/PMDB ­RS. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, srªSeSrs. Deputa<strong>dos</strong>, a situação da saúde no Brasilestá preocupando to<strong>dos</strong> nós, Deputa<strong>dos</strong>, e os GovernosMunicipais e Estaduais. Temos encontra<strong>dos</strong>érias dificuldades no encaminhamento dessa solução,com a proliferação de doenças nas regiõesonde não há controle sanitário e nem da alimentação.Tudo isso preocupa o Governo, que vem tentandoresolver o problema, mas não consegue obterêxito nos últimos tempos.Mas, Sr. Presidente, assomei à tribuna, nestamanhã, para apresentar a esta Casa projeto de leique dispõe sobre a dedução, na declaração de rendimentos,de despesas realizadas por diabéticos.O diabetes é urna doença incurável, uma doençacrônica que, cada vez mais, exige tratamento permanentee adequado, além de muitos recursos paramantê-Ia sob controle.Apresento neste momento projeto de lei segundoo qual poderão ser deduzidas na declaração doImposto de Renda as despesas de diabéticos com aaquisição de insulina e aparelho de tiras de medição<strong>dos</strong> níveis de glicose no sangue.O diabetes é uma doença crônica incurável,que requer testes freqüentes para se conhecer aquantidade de açúcar no sangue, dieta especial euso permanente de insulina e medicamentos. Sepretendemos - Governo e Legislativo - retirar osdoentes <strong>dos</strong> hospitais, precisamos dar-lhes um tratamentodiferenciado, com a redução do Imposto deRenda. Desta forma, estaremos evitando a sua idaaos hospitais e dando-lhes condições de arcar comas despesas de controle e tratamento da doença,que são muito onerosas. Lembro também que adoença torna o paciente inválido para o trabalho.Sr. Presidente, gostaria que esta Casa analisasseo projeto em regime especial, para possibilitar aodiabético o tratamento na sua residência, já que osgastos são suporta<strong>dos</strong>, na maioria das ve~es, pelaprópria famnia ou pelo paciente, evitando um númerocada vez maior de doentes nos nossos hospitais.Sr. Presidente, dada a complexidade da matéria,solicito a V. Exª que determine a publicação doprojeto nos Anais da Casa e o encaminhe às Comissões,a fim de que seja analisado com a urgênciaque requer, para possibilitar o controle da doença ea redução do número de pacientes nos hospitais, já

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