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L'hipocrisie dans Dom Juan de Molière - Repositório Científico do ...

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Andra<strong>de</strong>, Nuno Neves – Mun<strong>do</strong>s <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um mun<strong>do</strong>: Representações interculturais naPolónia sob a influência nazi 227 - 254o país.De facto, a ameaça Nazi tornava-se cada vez mais presente nas vidas dapopulação, o que leva a crer que esta mudança <strong>de</strong> comportamento <strong>de</strong>ver-se-ia aoreconhecimento <strong>de</strong> uma necessida<strong>de</strong> que ultrapassava qualquer divergênciacultural. Tratar-se-ia <strong>de</strong> uma questão <strong>de</strong> sobrevivência. Nos tempos que seseguiram à invasão Nazi, quer Polacos, quer Ju<strong>de</strong>us trabalharam incessantementepara superar as adversida<strong>de</strong>s e sobreviver aos ataques e incursões. On<strong>de</strong> antes osJu<strong>de</strong>us estavam proibi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> entrar, as portas agora abriam-se; on<strong>de</strong> estavamproibi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> agir, os pedi<strong>do</strong>s não paravam <strong>de</strong> chegar. Mais <strong>do</strong> que a questãocultural, ou neste caso, racial, os trabalhos eram feitos por quem tinha realcapacida<strong>de</strong>, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da sua religião, raça ou estrato social. Cristãos eJu<strong>de</strong>us, jovens, que antes tinham proclama<strong>do</strong> ódio entre eles, trabalhavam agoraem conjunto para <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r a pátria comum, contra um inimigo comum. Como érelata<strong>do</strong> por Ringelblum:The common danger, common toil and labour of the Jewish and the Polishpopulation amidst the rain of projectiles, the reverberation of the explodingbombs and the bursts of shrapnel, united the tenants of each block in theirfight against the common enemy, brought the two people closer together andbridged the gulf that had been created by the common enemy.(Ringelblum 1992: 27)No entanto, e como a história é feita <strong>de</strong> memórias <strong>de</strong> várias experiências,enquanto existia esta cooperação, noutros locais <strong>do</strong> país também existia ocontrário, numa altura em que os Nazis já levavam a cabo a sua incursãoterrestre. Portanto, esse sentimento <strong>de</strong> cooperação que ainda existiria em algunslocais e centros, não se fazia sentir em to<strong>do</strong> o território. Ainda na entrevista dadapor Eva Galler, quan<strong>do</strong> Plater Robinson a questiona sobre a separação entre oscolegas <strong>de</strong> escola e qual o grau <strong>de</strong> separação, Eva Galler respon<strong>de</strong>:243 Polissema – Revista <strong>de</strong> Letras <strong>do</strong> ISCAP – Vol. 12 -2012

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