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L'hipocrisie dans Dom Juan de Molière - Repositório Científico do ...

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Kuksenkov, Daniil, Ustimenko, Maria Helena Guimarães – Tradução <strong>de</strong> Старый гений <strong>de</strong>Nikolai Leskov 297 – 307- Isso julga a senhora, mas a lei julga <strong>de</strong> outro mo<strong>do</strong>. A mulher tambémapresentou contas <strong>de</strong>le e queixou-se ao tribunal e ele não está regista<strong>do</strong> em casa<strong>de</strong>la… Sabe-se lá <strong>de</strong>le. Já toda a gente está farta. E para que lhe foi dar odinheiro?! Quan<strong>do</strong> ele se encontra em São Petersburgo, ele regista-se num quartomobila<strong>do</strong> qualquer, mas não vive lá. E se pensa que nós o protegemos ou quetemos pena <strong>de</strong>le, então a senhora está muito enganada: procure-o, apanhe-o - issoé um assunto seu – e, então aí, sim, “entregam-lho” 7 .De nenhuma das altas instâncias conseguiu a velhinha obter qualquerresulta<strong>do</strong> anima<strong>do</strong>r e, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à sua <strong>de</strong>sconfiança provinciana, começou a cogitar,se a causa <strong>de</strong> tu<strong>do</strong> não seria que “colher vazia, separa a companhia” 8 , comodiziam os antigos.- Não me digas? - murmura ela - não precisas <strong>de</strong> me convencer que eubem vejo que tu<strong>do</strong> se move à força <strong>do</strong> mesmo. Há que dar unto.E lá foi ela “untar” 9 e voltou ainda mais triste. Diz ela, “comecei logocom um maço <strong>de</strong> mil”, quer dizer, ela prometeu mil rublos <strong>do</strong> dinheiro que lhefoi extorqui<strong>do</strong>, mas ninguém a quis ouvir e quan<strong>do</strong> ela foi aumentan<strong>do</strong> o valordiscretamente até prometer três mil, pediram-lhe mesmo que saísse.Não aceitam três mil só para apresentar um papel! Afinal <strong>de</strong> contas, oque é isto? Não, antigamente era melhor.Mas, também, – lembro-lhe eu - esqueceu-se, se calhar, como é que tu<strong>do</strong>corria melhor na altura. É que quem <strong>de</strong>sse mais, esse é que tinha a razão <strong>do</strong> seula<strong>do</strong>.- Isso - respon<strong>de</strong> – é absolutamente verda<strong>de</strong> para si, mas só entreantigos funcionários <strong>de</strong> esta<strong>do</strong> é que havia peritos ousa<strong>do</strong>s.Aconteciaperguntares: “Po<strong>de</strong> ser?” E ele respon<strong>de</strong>r: “Na Rússia não há impossíveis”, e, <strong>de</strong>repente, magica para lá uma história e faz. Ora apareceu-me agora um <strong>de</strong>ssesindivíduos que não me <strong>de</strong>ixa em paz, mas não sei se hei <strong>de</strong> acreditar ou não? Nósos <strong>do</strong>is, almoçamos no pa<strong>de</strong>iro da Galeria Mariinsky, pois eu agora tenho <strong>de</strong>7 N d T: Aspas d o au t o r.8 N d T: Aspas d o au t o r. P rové rb i o ru s so.9 Nd T : aspas d o au t o r.301 Polissema – Revista <strong>de</strong> Letras <strong>do</strong> ISCAP – Vol. 12 -2012

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