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L'hipocrisie dans Dom Juan de Molière - Repositório Científico do ...

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Cerqueira, Carina – Work in Progres: Representar o outro segun<strong>do</strong> o pensamento antropofágico.Casos <strong>de</strong> estu<strong>do</strong> – Hans Sta<strong>de</strong>n e Les maîtres Fous 57 –74Conclusões finaisAtravés <strong>de</strong>sta análise, procuramos <strong>de</strong>mostrar <strong>de</strong> que forma os <strong>do</strong>isexemplos seleciona<strong>do</strong>s são representativos da criação e perpetuação <strong>de</strong> umacervo imaginário sobre o indígena e o africano.O filme «Hans Sta<strong>de</strong>n» e o <strong>do</strong>cumentário/filme «Les Maîtres Fous»representam uma amálgama <strong>do</strong> pensamento oci<strong>de</strong>ntal (europeu), on<strong>de</strong> se discutecomportamentos e costumes culturais. O “silêncio” imposto ao coloniza<strong>do</strong> é,antes <strong>de</strong> mais, uma dicotomia, pois, embora falante nas duas representaçõescinematográficas, o coloniza<strong>do</strong> nada mais faz <strong>do</strong> que palrar uma linguagem,pensamentos e concepções <strong>do</strong> coloniza<strong>do</strong>r oci<strong>de</strong>ntal. E é neste palrar quesimultaneamente se <strong>de</strong>fine a acção crítica <strong>de</strong> oposição. De forma subliminar,através da absorção, numa acção antropófaga, os indígenas e africanos, limita<strong>do</strong>spela envolvência hegemónica <strong>do</strong> coloniza<strong>do</strong>r, conseguem, porém, transgredir ecruzar a sua própria contribuição cultural, numa adaptação crítica e consonantecom a sua matriz funda<strong>do</strong>ra.As duas obras visuais são antes <strong>de</strong> mais uma mais-valia para a análisecrítica, através <strong>de</strong>las po<strong>de</strong>mos consi<strong>de</strong>rar a interpretação <strong>do</strong> próprio oci<strong>de</strong>ntal nasua posição <strong>de</strong> coloniza<strong>do</strong>r/ex-coloniza<strong>do</strong>r, ao mesmo tempo que reflecte na suaresponsabilida<strong>de</strong> enquanto promotor <strong>de</strong> traduções/interpretações interculturais.Referências bibliográficasCASTRO, Eduar<strong>do</strong> Viveiros <strong>de</strong>. “Os pronomes cosmológicos e operspectivismo ameríndio”. Mana – Estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Antropologia Social vol.2 no.2, Rio<strong>de</strong> Janeiro, Outubro. 1996. Consulta<strong>do</strong> a 15 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2012:http://dx.<strong>do</strong>i.org/10.1590/S0104-93131996000200005_. “O nativo relativo”. Mana – Estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong>Antropologia Social vol. 8 no.1, Rio <strong>de</strong> Janeiro, Abril 2002. Consulta<strong>do</strong> a 15 <strong>de</strong>Maio <strong>de</strong> 2012:73 Polissema – Revista <strong>de</strong> Letras <strong>do</strong> ISCAP – Vol. 12 -2012

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