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L'hipocrisie dans Dom Juan de Molière - Repositório Científico do ...

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Moura, Micaela da Silva Marques – Os Bud<strong>de</strong>nbrook <strong>de</strong> Thomas Mann 315 - 316português <strong>de</strong>ste romance 2 <strong>de</strong> Gilda Encarnação Lopes 3 , que teve <strong>de</strong> fazer opçõesfundamentais para traduzir este texto. Um <strong>de</strong>les diz respeito ao facto <strong>de</strong> traduziro dialecto baixo-alemão (Platt<strong>de</strong>utsch) para o português padrão e manter asexpressões francesas no seu original. Todavia, estas últimas, ao contrário <strong>do</strong> quesurge no texto original, estão em itálico, como mostra o seguinte exemplo: »Je,<strong>de</strong>n Düwel ook, c’est la question, ma très chère <strong>de</strong>moiselle!« (p.7 4 ), que tem aseguinte tradução portuguesa: »Pois é, com os diabos, c’est la question, ma très chère<strong>de</strong>moiselle!« (p. 9). Outro exemplo pren<strong>de</strong>-se com o facto <strong>de</strong> a tradutora, emalgumas passagens <strong>do</strong> livro, ter opta<strong>do</strong> por um equivalente em língua portuguesapara ultrapassar certos <strong>de</strong>feitos <strong>de</strong> pronúncia, como é o caso <strong>de</strong>: »Immer <strong>de</strong>rNämliche, mon vieux, Bethsy?« »Immer« sprach sie wie »Ümmer« aus. (p.9), quese encontra introduzi<strong>do</strong> por: Oh, mon vieux, sempre igual a si mesmo, não é,Bethsy? - A velha senhora dizia ‘sampre’ em vez <strong>de</strong> ‘sempre’ (p. 11).Deste romance existem várias versões cinematográficas – todas com otítulo homónimo <strong>do</strong> livro. A primeira <strong>de</strong> 1923, <strong>do</strong> realiza<strong>do</strong>r Gerhard Lamprecht,tratan<strong>do</strong>-se <strong>de</strong> um filme mu<strong>do</strong>; a segunda <strong>de</strong> 1959 realizada por AlfredWei<strong>de</strong>nmann e a terceira <strong>de</strong> 2008 com a realização <strong>de</strong> Heinrich Breloer. Em 1979Franz Peter Wirth filmou a série televisiva Os Bud<strong>de</strong>nbrooks, conhecida emPortugal. O facto <strong>de</strong> existirem tantos filmes, que foram feitos na verda<strong>de</strong> aolongo <strong>do</strong>s 110 anos <strong>de</strong> existência <strong>de</strong>ste romance, realça o interesse que este livrotem suscita<strong>do</strong> ao longo <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s estes anos.Esta tradução <strong>de</strong> Gilda Encarnação Lopes é uma excelente oportunida<strong>de</strong>para o público português mais interessa<strong>do</strong> se iniciar na obra <strong>de</strong>ste autorlübeckiano mundialmente aprecia<strong>do</strong>.2 E st a não é o pr im e i ro t r an sl at o d e st a o br a p ara po rt u g u ê s, no e nt ant o, oant e ri or f o i t rad u z id o po r H e rbe rt C a ro ( 19 06 - 19 91) , c o n he c id o t r ad u t or a le m ãorad ic ad o n o Bra s il, e pu b lic ad o pe lo s L iv ros d e B ras il. E st e t rad u t or t am bé m f oi oau t or d as pr im e i ras ve rs õe s por t u g u e sas d e : A M ont anh a M ág i c a, C arl ot a e m We im ar,D ou t or F au st o e A s C abe ç a s Tr oc ad as.3 G ild a E nc arnaç ão Lope s t am b é m t rad u z iu o rom anc e m ann ia no: A M ont anhaM ág ic a ( 2 00 9) .4 M ann, Thom as, D I E BUD D E N BR OOK S , 17. Au f lag e 19 76, D e u t sc he rTasc he nbu c h Ve r lag .Polissema – Revista <strong>de</strong> Letras <strong>do</strong> ISCAP – Vol. 12 -2012316

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