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Impressão de fax em página inteira - Câmara dos Deputados

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04762 Sábado 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 1996sirva para a movimentação e troca da mais-valia ex- <strong>de</strong>mocracia popular para ligar profundamente o gotraída<strong>dos</strong> trabalhadores pelas <strong>em</strong>presas estatais e verno aos trabalhadores, única forma <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r usaroutras, quer nos parecer. Ao lado do dinheiro na for- b<strong>em</strong> a mais-valia que lhes pertence, como passo imma<strong>de</strong> papel e moedas, que não paga juros, o Esta- portante paI a criar outra socieda<strong>de</strong>. A discussão dodo <strong>de</strong>ve usar o dinheiro-crédito, registros eletrônicos orçamento público socialista não seria uma reparti<strong>de</strong>sua dívida negociáveis no mercado, a juros. ção <strong>de</strong> migalhas entre anões. O governo socialistaNesse campo, os oposicionistas mais conso- manteria os setores essenciais da economia sob oqüentes não po<strong>de</strong>m imaginar que exista uma saída controle do Estado. Cuidaria exatamente da gran<strong>de</strong>no passado. Não existe um lastro físico, garantias massa <strong>de</strong> mais-valia, que os monopólios capitalistasreais - <strong>em</strong> ouro, por ex<strong>em</strong>plo - para a moeda. Isso a instala<strong>dos</strong> no País hoje usam para os investimentosciência já <strong>de</strong>smantelou, antes <strong>de</strong> Marx, com Adam que integram as ilhas <strong>de</strong> prosperida<strong>de</strong> <strong>dos</strong> ricos doSmith. E, se a moeda é um crédito social, nas condi- mundo. O orçamento socialista, com certeza, levariações do mundo <strong>de</strong> hoje, dividido <strong>em</strong> nações, nada <strong>em</strong> conta os interesses <strong>de</strong> centenas <strong>de</strong> milhares <strong>de</strong>melhor do que as dívidas públicas nacionais para pequenos e médios investimentos priva<strong>dos</strong> que umrepresentá-Ias. E é evi<strong>de</strong>nt<strong>em</strong>ente sau<strong>dos</strong>ismo pen- plano <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento nacional comporta. Mas,sar que uma nação como a brasileira, hoje, possa basicamente, cuidaria <strong>de</strong> fazer os gran<strong>de</strong>s investiterum sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> dinheiro baseado nos créditos mentos para ampliar a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produção insagrícolase no <strong>de</strong>sconto <strong>de</strong> duplicatas do comércio talada no País, que está estagnada há mais <strong>de</strong> umavarejista para financiar a gran<strong>de</strong> indústria pesada década, no que diz respeito à produção <strong>de</strong> bens escapitalista.O Brasil não é mais o da época <strong>de</strong> Getú- senciais ao consumo popular e para criar a tecnolo-Iio, quando a economia camponesa tinha um peso gia nova e os bens <strong>de</strong> capital indispensáveis a essaenorme e o produto industrial ainda era inferior ao ampliação.da agricultura. O SR. PRESIDENTE (Herculano Anghinettl) -Mesmo, um governo popular <strong>de</strong>verá permitir ~oncedo a pala~ra ao Dep~do Marconi Perillo, queque as gran<strong>de</strong>s instituições do mercado - <strong>em</strong>presas disporá <strong>de</strong> 25 mInutos na tnbuna.privadas financeiras e não-financeiras e organizaçõ- O SR. MARCONI PERILLO (pSDB - GO. S<strong>em</strong>es e <strong>em</strong>presas governamentais - troqu<strong>em</strong> créditos revisão do orador.) - Sr. Presi<strong>de</strong>nte, srªs e Srs. Depúblicosusando o prêmio <strong>de</strong> mercado conhecido puta<strong>dos</strong>, cumpro o <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> trazer, nesta manhã,como juros, que a esquerda não po<strong>de</strong> amaldiçoar mais uma vez a <strong>de</strong>bate no Congresso Nacional asporprincípio, como fizeram (e <strong>de</strong>pois se arrepen<strong>de</strong>- pectos regionais que envolv<strong>em</strong> o meu Estado. Deveram)os papas da Igreja. O probl<strong>em</strong>a, no entanto, ria utilizar esta tribuna tão-somente para enfocarnão é esse. Um governo verda<strong>de</strong>iramente socialista questões nacionais, mas sinto-me no <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> <strong>de</strong>teriaum orçamento e uma moeda completamente di- fen<strong>de</strong>r o patrimônio público do meu Estado, Goiás.ferentes <strong>dos</strong> que são <strong>de</strong>fini<strong>dos</strong> pelo atual Governo Sr. Presi<strong>de</strong>nte, Srs. Deputa<strong>dos</strong>, <strong>de</strong>sejo fazerbrasileiro. Por muitas outras razões. Duas <strong>de</strong>las. Um uma reflexão acerca da possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> privatizaçãogoverno socialista não atrelaria o País à economia ou da venda da Usina Hidrelétrica <strong>de</strong> Cachoeiraamericana como o Governo FHC está fazendo. A Dourada, uma das principais usinas <strong>de</strong> geração <strong>de</strong>história das potências econômicas capitalistas t<strong>em</strong> energia elétrica do nosso País.sido, até hoje, uma história <strong>de</strong> imposições e guerras. T<strong>em</strong>os lido e ouvido que há, por parte do Go-Com a dolarização <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte o Governo está <strong>de</strong>s- verno do meu Estado, o interesse <strong>de</strong> privatizar nãotruindo o orçamento e a moeda nacionais. Só uma apenas a Usina Hidrelétrica <strong>de</strong> Cachoeira Douradaatitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> in<strong>de</strong>pendência nacional efetiva aten<strong>de</strong> como também diversas outras companhias e <strong>em</strong>preaosinteresses da imensa massa <strong>de</strong> trabalhadores sas públicas do Estado.brasileiros ~ <strong>de</strong> un:a internaci.onalização que repre- Tenho, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o princípio <strong>de</strong> meu mandato nasente uma rntegraçao verda<strong>de</strong>ira <strong>dos</strong> povos.Câmara Fe<strong>de</strong>ral, <strong>de</strong>fendido a flexibilização da eco-Outra razão: um governo socialista saberia que nomia, tenho <strong>de</strong>fendido até mesmo a privatização <strong>de</strong>o principal aspecto <strong>de</strong> um orçamento nacional que <strong>em</strong>presas <strong>de</strong>ficitárias, que não <strong>de</strong>veriam estar vincuvis<strong>em</strong>elhorar as condições <strong>de</strong> vida <strong>de</strong> um povo po- ladas ao Estado nacional. Mas sinto-me no <strong>de</strong>verbre como o brasileiro seria a <strong>de</strong>stinação a dar à ri- <strong>de</strong> discutir a questão da Usina Hidrelétrica <strong>de</strong> Caquezanova criada pelo trabalho. Esse governo pre- choeira Dourada, na medida <strong>em</strong> que sua vendacisaria dar uma resposta aos que criticam a nós, so- hoje, s<strong>em</strong> sombra <strong>de</strong> dúvidas, seria um crime <strong>de</strong>cialistas, com razão, por não termos aprofundado a lesa-pátria.

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