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Impressão de fax em página inteira - Câmara dos Deputados

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04764 Sábado 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro <strong>de</strong> 1996Esse índice reflete os primeiros resulta<strong>dos</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong> uma reunião com a Associação <strong>de</strong> Engenheirosuma política agressiva <strong>de</strong> implantação do programa da Celg, fluxos <strong>de</strong> caixa segundo duas hipóteses: a<strong>de</strong> eletrificação rural promovido pela Celg e pelo Go- primeira, consi<strong>de</strong>rando-se a venda da usina, com ov<strong>em</strong>o <strong>de</strong> Goiás. O expressivo volume <strong>de</strong> obras, a comprador assumindo a dívida; a segunda hipótesedistribuição rural e transmissão, disponibilizando a cont<strong>em</strong>pla a venda, permanecendo a dívida com oenergia elétrica para os produtores rurais, marcarão Governo do Estado. Como mostram as tabelas que<strong>de</strong>finitivamente o surgimento <strong>de</strong> uma nova realida<strong>de</strong> quero anunciar a seguir, a venda da Usina Hidrelétriparao campo, com acelerada expansão do proces- ca <strong>de</strong> Cachoeira Dourada acarretará, no perío<strong>dos</strong>o produtivo s<strong>em</strong>pre associada ao crescente consu- analisado, uma perda <strong>de</strong> recursos <strong>de</strong>, <strong>em</strong> média,mo <strong>de</strong> energia elétrica e, por que não dizer, isso 103 milhões <strong>de</strong> dólares por ano, na primeira hipótepossibilitaráuma maior agilida<strong>de</strong> <strong>em</strong> relação ao pro- se; e <strong>de</strong> 139 milhões <strong>de</strong> dólares por ano na segundacesso <strong>de</strong> verticalização da economia goiana.hipótese. Só para efeito comparativo, os recursosA Celg gera hoje 65% do total <strong>de</strong> energia con- obti<strong>dos</strong> pela Celg junto ao OECf para implantaçãosumida no Estado a um custo substancialmente infe- do Programa <strong>de</strong> Eletrificação Rural já totalizaram 80rior à tarifa <strong>de</strong> energia adquirida do sist<strong>em</strong>a elétrico milhões <strong>de</strong> dólares, aplica<strong>dos</strong> nos últimos cincointerligado. A continuida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ssa situação é uma ga- anos. Portanto, b<strong>em</strong> menos do que aquele que será orantia para o sucesso <strong>de</strong> todo o programa <strong>de</strong> ener- prejuízo anual com a venda <strong>de</strong> Cachoeira Dourooagia no Estado.Para se ter urna idéia, nessa primeira hipótese,O custo <strong>de</strong> energia elétrica produzida pelas no- a Celg per<strong>de</strong>ria, já no ano <strong>de</strong> 1996, cerca <strong>de</strong> 83 mivasusinas ten<strong>de</strong> a ser crescente. Segundo estu<strong>dos</strong> Ihões, 777 mil dólares. Para o ano seguinte, per<strong>de</strong>riada Eletrobrás referentes ao Plano Nacional <strong>de</strong> Ener- 83 milhões, 525 mil dólares; <strong>em</strong> 1998, 94 milhões,gia Elétrica 1993/2015, o custo marginal <strong>de</strong> expan- 443 mil; <strong>em</strong> 1999, 101 milhões, 704 mil; <strong>em</strong> 2005,são da geração passará <strong>de</strong> 35 reais/MWh, previstos 114 milhões, 397 mil dólares.para o período 200012005, para 49 reais/MWh no Na hipótese e na simulação n!! 2, que foi <strong>de</strong>seqüinqüênio2005/2010 e para 64 reais para os cinco nhada e discutida com a Associação <strong>dos</strong> Engenheianosseguintes.ros, <strong>em</strong> 1996 per<strong>de</strong>ria 150 milhões <strong>de</strong> dólares; <strong>em</strong>Porém, estes custos ainda estão subestima- 1997, 136 milhões <strong>de</strong> dólares, e no ano <strong>de</strong> 2005,<strong>dos</strong>. Em estu<strong>dos</strong> posteriores, referentes ao Plano 139 milhões <strong>de</strong> dólares.Decenal <strong>de</strong> Expansão 1995/2004, chegou-se a um No meu entendimento, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> to<strong>dos</strong> essescusto marginal da expansão <strong>de</strong> geração entre números, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> levantado o custo da construção2000/2004 <strong>de</strong> 39 reais. A tarifa <strong>de</strong> suprimento ten<strong>de</strong> da usina hidrelétrica <strong>de</strong> Cachoeira Dourada, <strong>de</strong>poisa evoluir na mesma proporção que os custos, como <strong>de</strong> levanta<strong>dos</strong> os custos operacionais e <strong>de</strong> tudoúnica forma <strong>de</strong> viabilizar a expansão da geração, aquilo que já foi gasto <strong>em</strong> relação ao patrimônio dasprincipalmente tendo <strong>em</strong> vista a entrada da iniciativa Centrais Elétricas <strong>de</strong> Goiás, é importante <strong>de</strong>stacarprivada no setor.hoje, neste espaço do Congresso Nacional, que seHoje, a tarifa <strong>de</strong> energia elétrica comprada pela constitui <strong>em</strong> verda<strong>de</strong>iro crime a venda <strong>de</strong> uma usinaCentrais Elétricas <strong>de</strong> Goiás está <strong>em</strong> torno <strong>de</strong> do setor elétrico ou <strong>de</strong> um parque do setor elétrico34,60/MWh. Por outro lado, o custo da energia gera- ou da própria Centrais Elétricas <strong>de</strong> Goiás no modapela Usina Hidrelétrica <strong>de</strong> Cachoeira Dourada mento <strong>em</strong> que essa <strong>em</strong>presa, sabidamente, dá luestácompreendido entre vinte a vinte e oito reais cro, gera receitas importantes no sentido <strong>de</strong> quepara taxas <strong>de</strong> r<strong>em</strong>uneração do investimento <strong>de</strong> 6% a possamos impl<strong>em</strong>entar o <strong>de</strong>senvolvimento do nosso10% ao ano, respectivamente. Deve-se levar <strong>em</strong> Estado.consi<strong>de</strong>ração que a Lei nQ. 9.074, <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1991, O Estado <strong>de</strong> Goiás não se po<strong>de</strong> dar ao luxo <strong>de</strong>que trata das prorrogações das concessões <strong>de</strong> ser- <strong>de</strong>sperdiçar dinheiro público, patrimônio, na medidaviços públicos, permitira à <strong>em</strong>presa prorrogar por <strong>em</strong> que somos um Estado periférico, que ainda estámais vinte anos a concessão da Usina Hidrelétrica engatinhando na questão do <strong>de</strong>senvolvimento, mas<strong>de</strong> Cachoeira Dourada, conta<strong>dos</strong> a partir da data do que t<strong>em</strong> um potencial energético, mineral e agrícolavencimento.<strong>dos</strong> maiores <strong>de</strong>ste País.Para se ter uma idéia e se fazer uma análise Não tenho a menor dúvida <strong>de</strong> que o nosso Esmaisprofunda do reflexo da venda da Usina Hidrelé- tado representa a gran<strong>de</strong> saída para o <strong>de</strong>senvolvitrica<strong>de</strong> Cachoeira Dourada no equilíbrio socioeco- mento estratégico do Brasil nos próximos anos. Onômico e financeiro da <strong>em</strong>presa, simulamos, através Estado <strong>de</strong> Goiás significa o portal <strong>de</strong> entrada no Bra-

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