12.07.2015 Views

III WVC 2007 - Iris.sel.eesc.sc.usp.br - USP

III WVC 2007 - Iris.sel.eesc.sc.usp.br - USP

III WVC 2007 - Iris.sel.eesc.sc.usp.br - USP

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

<strong>WVC</strong>'<strong>2007</strong> - <strong>III</strong> Workshop de Visão Computacional, 22 a 24 de Outu<strong>br</strong>o de <strong>2007</strong>, São José do Rio Preto, SP.)bFigura 5: a) Módulo máximo e módulo do fluxoóptico resultante de cada imagem em função do tempo; b)Módulo fluxo ótico resultante normalizado pelo módulomáximo de cada imagem;5. Di<strong>sc</strong>ussãoA imagem da figura 4.a corresponde à transição deuma FFS intacta para a primeira fase do processo dedesintegração, ou seja, o fluxo óptico foi calculado entre aimagem do comprimido intacto e a imagem do mesmocomprimido quando seu revestimento está em dissoluçãopela solução ácida do recipiente de testes, com poucaexpansão de área. O fluxo óptico obtido apresentava ummovimento aparente do núcleo do comprimido para fora,ou seja, as alterações de <strong>br</strong>ilho na imagem indicavamexpansão. Quando foram gerados os sub-mapas de fluxo,notou-se que os fluxos de média e alta intensidadeestavam quase totalmente so<strong>br</strong>epostos ao fluxo resultante,o que sugere que todo o movimento detectado nestasimagens correspondia a expansões. Olhando para osvetores de baixa intensidade, nota-se que há um pequenomovimento na porção média do comprimido, também nosentido de expansão.O movimento dantes prenunciado por vetores de baixaintensidade na figura 4.a vem a se confirmar na figura4.b, que corresponde à transição entre a dissolução dorevestimento e o início da desintegração, ou seja, foicomparada a imagem obtida de quando comprimidoapresentava pouca expansão de área e ainda tinha umaparte de seu revestimento em dissolução com imagemgerada quando o comprimido já apresentava expansão emtodas as direções, mas que foram documentadas por todosos mapas de fluxos somente como um movimentoexpansivo para “fora” do comprimido e de maiorintensidade que o fluxo obtido na figura 4.a, conformeapresentado na curva de fluxo óptico resultante da figura5.a. Tal “unanimidade” na orientação dos mapas de fluxo,dada a orientação dos movimentos de baixa intensidade(vetores cor de rosa), indicava que o movimentodetectado nesta comparação entre imagens também seriaencontrado ao calcular o fluxo óptico para o par deimagens seguintes, o que se confirmou na figura 4.b.Já a figura 4.b apresenta o fluxo óptico calculado paraa transição entre o início e o final da desintegração, ouseja, foram comparadas as imagens de um comprimidoque iniciou uma forte expansão volumétrica (detectadapela BAC como expansão de área) e a imagem de umcomprimido que já atingiu seu máximo de expansão,quando se considera que a força resultante que age so<strong>br</strong>eele (somatório das forças de expansão oriundasprincipalmente do desintegrante) é nula.Neste caso, o mapa de fluxo óptico resultante e ossub-mapas de alta e média intensidade obtidosapresentaram resultantes ainda voltadas à expansão docomprimido, embora com menor intensidade do que asencontradas até então. Contrariamente aos demais submapas,aquele representativo do fluxo óptico de baixaintensidade apresentou movimentos quase que aleatóriosno interior da FFS, ou seja, dos poucos movimentos debaixa intensidade detectados, não havia direção nemsentido preferenciais no núcleo da FFS. Tal“aleatoriedade” de movimentação pode ser justificadapela ausência das forças de expansão criadas pelodesintegrante e podem indicar estabilização do material(última fase do processo de desintegração).Isso se confirma quando foi comparada a imagem, docomprimido no final de sua desintegração e a imagem docomprimido com seu material já espalhado, estável(figura 4.d). Nesse instante, todos os mapas de fluxoresultaram em movimentos “aleatórios”, orientado em suamaioria contrariamente aos vetores de expansão até agoraencontrados. Isso vem a comprovar a última fase dadesintegração, ou seja, estabilização do material da FFS.Se forem computados mapas de fluxo em intervalos detempo maiores do que os considerados neste trabalhoserão encontrados os mesmos padrões de movimentos,tendendo, todavia à estabilização e conseqüente anulaçãodos mapas de fluxo (ausência de movimento).A figura 5.a representa o módulo máximo e o fluxoóptico resultante em função do tempo. O comportamentodas curvas demonstra que todos os movimentosdetectados nas primeiras imagens possuíam a mesmaorientação (grande valor do fluxo óptico resultante) egrande amplitude (as partículas de ferrita estavam sujeitasa maiores forças de desintegração, portanto, espalharamserapidamente), indicando um processo rápido deexpansão de área.Na segunda metade (a partir do tempo 2, em unidadesr– u.a.), a figura 5.a começa a apresentar forte queda nosvalores oriundos de somatório (fluxo óptico resultante)quanto nos valores absolutos (módulo máximo). Essecomportamento sugere que os movimentos aparentesdetectados começam a perder amplitude (queda no valordo módulo máximo) por causa da diminuição na força dedesintegração e não indica também o início de uma119

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!