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III WVC 2007 - Iris.sel.eesc.sc.usp.br - USP

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<strong>WVC</strong>'<strong>2007</strong> - <strong>III</strong> Workshop de Visão Computacional, 22 a 24 de Outu<strong>br</strong>o de <strong>2007</strong>, São José do Rio Preto, SP.{pessoa} (m= 0,3)Θ:(m=0,7)000<strong>sel</strong>eção de algoritmos de visão computacional dedicados acada uma das categorias de placas.B. Interpretação das Transições da Máquina de EstadosApós a investigação de algumas técnicas de InteligênciaArtificial passíveis de produzirem inferências confiáveis so<strong>br</strong>ea categoria do objeto móvel mediante análise das transições damáquina de estados acima referida, concluiu-se que o métodode Dempster Shafer [11] seria uma boa alternativa, uma vezque: 1) incorpora os conceitos de crença e plausibilidadeoriundos da Lógica Modal, o que favorece o desenvolvimentode linhas de raciocínio em múltiplos mundos; 2)incorporaelementos de estatística Bayesiana, permitindo que se estimema crença e plausibilidade de diagnósticos a partir dacombinação de múltiplas evidências; 3) possui formulaçãomatemática simples.Para viabilizar a aplicação do método de Dempster Shafercriou-se um Modelo de Transição de Estados Referência(MTER) baseado em um grafo orientado (Figura 3) quede<strong>sc</strong>reve as possíveis transições de estado associadas aseqüências de imagens, de modo que, por meio de raciocínionão-monotônico, infere-se o estado atual da máquina deestados em função de suas transições passadas.000100110000001000{pessoa,moto,carro,caminhão}: (m= 1)Θ:(m=0){moto,carro,caminhão}: (m= 0,3)Θ:(m=0,7){pessoa} (m= 0,5)Θ:(m=0,5){moto, carro}: (m= 0,5)Θ:(m=0,5){caminhão}: (m= 0,5)Θ:(m=0,5)010 010 111{pessoa}(m= 0,6)Θ:(m=0,4){moto} (m= 0,6)Θ:(m=0,4){carro} (m= 0,6)Θ:(m=0,4){caminhão} (m= 0,6)Θ: (m=0,4)Fig. 3: Modelo de Transição de Estados Referência.No grafo anterior, o estado ‘110’, por exemplo, podecorresponder a ‘caminhão’, ‘motocicleta’ ou ‘carro’, pois cadaum deles pode ter invadido apenas as duas primeiras faixas decontrole. No entanto, ‘110’ não poderia ser indicativo de011{moto,carro,caminhão}(m= 0,7)Θ:(m=0,3){moto,carro,caminhão}(m= 0,8)Θ:(m=0,2)‘pessoa’, já que a imagem de uma pessoa não causa a oclusãode mais do que uma faixa de controle. Deve-se tambémobservar que os veículos trafegam em velocidades moderadas,não sendo possível detectá-los na faixa f 2 , sem antes tê-losdetectado na faixa f 1 , por exemplo.Já o estado ‘000’, por outro lado, pode estar associado àsseguintes situações: ‘inexistência de qualquer objeto móvel nacena’, ‘pessoa’ ou ‘motocicleta’, estas últimas situadas entreas faixas f 1 e f 2 ou f 2 e f 3 . Note-se que, apesar decorresponderem ao mesmo estado, essas cenas derivam dedistintos estados antecedentes, pois: se, por exemplo, os doisestados anteriores tiverem sido ´000´ e ‘100’, a transição parao atual estado ‘000’ é um bom indício de que a cenacorresponda à passagem de uma ‘pessoa’; todavia, se os doisanteriores tiverem sido ‘010’ e ‘010’, existem boas razões parase supor que o objeto móvel se trate, mais provavelmente, deuma ‘motocicleta’. Em suma: quanto maior é o conhecimentoso<strong>br</strong>e o histórico de transições de estado, melhores são asperspectivas de se fazerem previsões confiáveis da categoriado objeto móvel.É importante mencionar que os estados são analisadosmediante travessia do MTER, ou seja, as interpretações(mundos da lógica modal) que se obtêm para um estadodependem daquelas que foram geradas para seus estadosantecedentes e, além disso, estão associadas a funções m(t) deatribuição de probabilidade que são atualizadas à medida quenovas informações (estados) chegam da máquina de estados.Essas funções m(t) definem o grau de credibilidade que cadahipótese (mundo) apresenta no instante t, permitindo, comisso, a avaliação do estado de resolução do problema nesseinstante. Espera-se, todavia, que, após um tempo t max ,umadashipóteses irá adquirir um grau de credibilidade muito maiorque as demais, situação essa em que se poderá admitir aquelahipótese como a mais verossímil.A atualização temporal dessas funções, mediante as quais seobtém o grau de crença e plausibilidade nas múltiplasinterpretações, é realizada com auxílio da regra de combinaçãode evidências de Dempster Shaferm1=1 − K() S m() T m()U12 1 2TU , : T∩ U=Ssendo K =() ()m T m U1 2TU , : T∩ U=∅onde m 1 (T), m 2 (U) correspondem, respectivamente, às funçõesde atribuição de probabilidade ligadas às interpretações T e Unos instantes sucessivos t 1 , t 2 e m 12 (S) às funções de atribuiçãode probabilidade associadas às interpretações S derivadas doencadeamento de evidências geradas após o instante t 2 .Na Figura 4 apresentam-se duas etapas do diagnósticotemporal produzido pelo sistema após a análise de dois ciclosde coleta de sinais provenientes dos sensores f 1 , f 2 ef 3 ..(2)3

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