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Pantoja

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Ato dos sem-terrinha no MEC. Fotografia de Joka Madruga (2014).<br />

Dessa forma, as crianças do MST – os(as) sem-terrinha – protagonizam o Movimento, participando<br />

de ocupações, mobilizações, tanto nos assentamentos e acampamentos como nas escolas, construindo<br />

nesses locais o espaço de cidadania delas.<br />

As escolas itinerantes nascem vinculadas à luta pela terra, com a característica de se deslocarem<br />

conforme a necessidade do Movimento, e são exemplos dessa pedagogia do movimento e em<br />

movimento. Conforme documentos do MST, o nome “itinerante” surge para acompanhar a trajetória<br />

de luta pela terra:<br />

Lembremos que “Escola Itinerante” foi o nome escolhido por significar uma escola que<br />

acompanha o itinerário do acampamento até o momento em que as famílias acampadas<br />

chegam à conquista da terra, ao assentamento. [...] O nome “Itinerante” significa também<br />

uma postura pedagógica de caminhar junto com os Sem Terra, o que sinaliza um grande<br />

avanço no sentido de afinidade entre os processos formais de escolarização e as vivências<br />

e práticas educativas de um movimento social organizado, como o MST. (MST, 2001 apud<br />

CAMINI, 2009, p. 128).<br />

Módulo III - Escola: espaços e tempos de reprodução e resistências da pobreza 50

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