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edição de 19 de setembro de 2016

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Juliana Constantino: diferenças entre gêneros começam na universida<strong>de</strong><br />

Gabriella Marcatto: “crescimento, apesar das adversida<strong>de</strong>s”<br />

André Kassu: o brasileiro sabe driblar a crise<br />

Ricardo John: “temos <strong>de</strong> nos acostumar com outro ritmo”<br />

mo tempo <strong>de</strong> licença paternida<strong>de</strong><br />

que tem a mulher.<br />

Juliana Constantino acredita<br />

que essa é uma das saídas para<br />

a situação: “A licença obrigatória<br />

seria uma forma para garantir<br />

a igualda<strong>de</strong> dos gêneros”.<br />

crISe<br />

Em um outro painel, a crise<br />

foi uma das palavras mais<br />

pronunciadas. Também pu<strong>de</strong>ra,<br />

afinal, o nome do painel foi<br />

<strong>2016</strong>. Tranquilo ou <strong>de</strong>sfavorável?.<br />

André Kassu, sócio e diretor<br />

<strong>de</strong> criação da CP+B, afirmou<br />

que o brasileiro sabe driblar<br />

a crise. “A história do Brasil é<br />

pródiga quando o assunto é crise,<br />

nós somos bons em sair da<br />

crise. Muitas agências não fecharam<br />

na época do (Fernando)<br />

Collor”, lembrou.<br />

Já Ricardo John, CCO da J.<br />

Walter Thompson, disse que a<br />

crise trouxe outras lições. “Nos<br />

últimos nove anos não houve<br />

crise no Brasil, muito pelo<br />

contrário, foram anos muitos<br />

bons”, disse. “Hoje, nós temos<br />

<strong>de</strong> nos acostumar com outra<br />

velocida<strong>de</strong>, outro ritmo”.<br />

Outro participante do painel,<br />

Theo Rocha, diretor <strong>de</strong> criação<br />

da F/Nazca Saatchi & Saatchi,<br />

complementou a fala <strong>de</strong> John<br />

e comentou sobre outras lições<br />

que a crise po<strong>de</strong> trazer. “Eu<br />

aproveito a crise para apren<strong>de</strong>r<br />

coisas e para explorar outras.<br />

Eu acho legal você transformar<br />

o post do Instagram na coisa<br />

mais importante do seu dia”,<br />

<strong>de</strong>stacou. Ele ainda foi além,<br />

dizendo que “não gosta da i<strong>de</strong>ia<br />

<strong>de</strong> que é preciso fazer um filme<br />

<strong>de</strong> 30 segundos para ser alguém<br />

<strong>de</strong>ntro uma agência”. “E a crise<br />

veio para mudar isso”, garantiu<br />

Rocha.<br />

De acordo com João Livi,<br />

CEO da Talent Marcel, a crise<br />

trouxe outros movimentos.<br />

“Temos mudanças <strong>de</strong> contextos<br />

e culturais muito maiores<br />

que mudanças <strong>de</strong> mercado”,<br />

disse, acrescentando: “As pessoas<br />

não querem mais trabalhar<br />

até <strong>de</strong> noite numa agência. Por<br />

outro lado, tem outra geração<br />

que está pensando em coisas<br />

que serão benéficas para gente<br />

no futuro. Os jovens é que sabem<br />

trabalhar hoje, mas eles<br />

precisam da gente”.<br />

Já Luciana Haguiara, diretora<br />

<strong>de</strong> criação da AlmapBB-<br />

DO, <strong>de</strong>clarou que a principal<br />

mudança <strong>de</strong>ste período é o<br />

jeito <strong>de</strong> trabalhar. “Hoje as<br />

i<strong>de</strong>ias têm <strong>de</strong> ser melhores<br />

construídas, elas precisam ser<br />

simples e brilhantes”, disse.<br />

“Você precisa <strong>de</strong> uma orquestra<br />

para colocar a i<strong>de</strong>ia em<br />

pé”, complementou.<br />

jornal propmark - <strong>19</strong> <strong>de</strong> <strong>setembro</strong> <strong>de</strong> <strong>2016</strong> <strong>19</strong>

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