You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Juliana Constantino: diferenças entre gêneros começam na universida<strong>de</strong><br />
Gabriella Marcatto: “crescimento, apesar das adversida<strong>de</strong>s”<br />
André Kassu: o brasileiro sabe driblar a crise<br />
Ricardo John: “temos <strong>de</strong> nos acostumar com outro ritmo”<br />
mo tempo <strong>de</strong> licença paternida<strong>de</strong><br />
que tem a mulher.<br />
Juliana Constantino acredita<br />
que essa é uma das saídas para<br />
a situação: “A licença obrigatória<br />
seria uma forma para garantir<br />
a igualda<strong>de</strong> dos gêneros”.<br />
crISe<br />
Em um outro painel, a crise<br />
foi uma das palavras mais<br />
pronunciadas. Também pu<strong>de</strong>ra,<br />
afinal, o nome do painel foi<br />
<strong>2016</strong>. Tranquilo ou <strong>de</strong>sfavorável?.<br />
André Kassu, sócio e diretor<br />
<strong>de</strong> criação da CP+B, afirmou<br />
que o brasileiro sabe driblar<br />
a crise. “A história do Brasil é<br />
pródiga quando o assunto é crise,<br />
nós somos bons em sair da<br />
crise. Muitas agências não fecharam<br />
na época do (Fernando)<br />
Collor”, lembrou.<br />
Já Ricardo John, CCO da J.<br />
Walter Thompson, disse que a<br />
crise trouxe outras lições. “Nos<br />
últimos nove anos não houve<br />
crise no Brasil, muito pelo<br />
contrário, foram anos muitos<br />
bons”, disse. “Hoje, nós temos<br />
<strong>de</strong> nos acostumar com outra<br />
velocida<strong>de</strong>, outro ritmo”.<br />
Outro participante do painel,<br />
Theo Rocha, diretor <strong>de</strong> criação<br />
da F/Nazca Saatchi & Saatchi,<br />
complementou a fala <strong>de</strong> John<br />
e comentou sobre outras lições<br />
que a crise po<strong>de</strong> trazer. “Eu<br />
aproveito a crise para apren<strong>de</strong>r<br />
coisas e para explorar outras.<br />
Eu acho legal você transformar<br />
o post do Instagram na coisa<br />
mais importante do seu dia”,<br />
<strong>de</strong>stacou. Ele ainda foi além,<br />
dizendo que “não gosta da i<strong>de</strong>ia<br />
<strong>de</strong> que é preciso fazer um filme<br />
<strong>de</strong> 30 segundos para ser alguém<br />
<strong>de</strong>ntro uma agência”. “E a crise<br />
veio para mudar isso”, garantiu<br />
Rocha.<br />
De acordo com João Livi,<br />
CEO da Talent Marcel, a crise<br />
trouxe outros movimentos.<br />
“Temos mudanças <strong>de</strong> contextos<br />
e culturais muito maiores<br />
que mudanças <strong>de</strong> mercado”,<br />
disse, acrescentando: “As pessoas<br />
não querem mais trabalhar<br />
até <strong>de</strong> noite numa agência. Por<br />
outro lado, tem outra geração<br />
que está pensando em coisas<br />
que serão benéficas para gente<br />
no futuro. Os jovens é que sabem<br />
trabalhar hoje, mas eles<br />
precisam da gente”.<br />
Já Luciana Haguiara, diretora<br />
<strong>de</strong> criação da AlmapBB-<br />
DO, <strong>de</strong>clarou que a principal<br />
mudança <strong>de</strong>ste período é o<br />
jeito <strong>de</strong> trabalhar. “Hoje as<br />
i<strong>de</strong>ias têm <strong>de</strong> ser melhores<br />
construídas, elas precisam ser<br />
simples e brilhantes”, disse.<br />
“Você precisa <strong>de</strong> uma orquestra<br />
para colocar a i<strong>de</strong>ia em<br />
pé”, complementou.<br />
jornal propmark - <strong>19</strong> <strong>de</strong> <strong>setembro</strong> <strong>de</strong> <strong>2016</strong> <strong>19</strong>