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edição de 19 de setembro de 2016

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especial live Marketing<br />

Marcas buscam engajamento em<br />

tempo real com os consumidores<br />

As ativações estão na pauta dos anunciantes e durante eventos como os<br />

Jogos Olímpicos, Rock in Rio e Lollapalooza lançam projetos interativos<br />

Fotos: Divulgação<br />

Marca do porfólio da Pepsico, o salgadinho Doritos teve um estúdio <strong>de</strong> fotografia na edição 2015 do Rock in Rio na ação batizada <strong>de</strong> “Gigantes do Rock”, criação da Bullet<br />

Paulo Macedo<br />

Criado pela Artplan, do empresário<br />

Roberto Medina,<br />

nos anos <strong>19</strong>80, o Rock in Rio é<br />

o primeiro evento proprietário<br />

do país e se tornou em todas<br />

suas edições, as nacionais e as<br />

internacionais, um palco para<br />

as marcas estabelecerem interação<br />

com os consumidores. A<br />

primeira edição foi marcada pelo<br />

lançamento da cerveja Malt<br />

90, que induziu a organização<br />

a fazer a associação 90 horas<br />

<strong>de</strong> música e som. A Pepsi e o<br />

McDonald’s também aproveitaram<br />

a oportunida<strong>de</strong>. O objetivo<br />

é gerar interativida<strong>de</strong>.<br />

No ano passado, Doritos<br />

aproveitou o tráfego <strong>de</strong> 1 milhão<br />

<strong>de</strong> espectadores para montar o<br />

“Não adiaNta Nada<br />

gritar duraNte<br />

todo o eveNto<br />

com algo que<br />

o coNsumidor<br />

Não vai levar<br />

para casa, que<br />

Não gerará uma<br />

lembraNça”<br />

estúdio fotográfico “Gigantes<br />

do Rock”, <strong>de</strong>corado como se<br />

fosse um palco e com o recurso<br />

da ilusão <strong>de</strong> ótica para ampliar<br />

a percepção dos usuários como<br />

se fossem habitantes da terra <strong>de</strong><br />

gigantes. Fernando Figueiredo,<br />

sócio e CEO da Bullet, agência<br />

que i<strong>de</strong>alizou a ação, explica<br />

que os gran<strong>de</strong>s eventos têm o<br />

propósito <strong>de</strong> atrair audiência<br />

qualificada, transferir valores<br />

para as marcas e ser um potente<br />

gerador <strong>de</strong> conteúdo. “Desta<br />

forma, se a marca tem a competência<br />

<strong>de</strong> escolher os festivais<br />

certos para se trabalhar, e ativar<br />

corretamente nesses festivais<br />

- para não ser apenas um logo<br />

numa paisagem -, certamente<br />

ganharão com isso”, explicou<br />

Figueiredo.<br />

E para não ser mais uma, a<br />

busca do inédito exige pesquisas<br />

e criativida<strong>de</strong> para fazer a<br />

diferença. Figueiredo explica:<br />

“Fazer o que todos sempre fazem<br />

fará a marca ser mais uma<br />

num mar <strong>de</strong> marcas. É preciso<br />

gerar residual. Não adianta<br />

nada gritar durante todo o evento<br />

com algo que o consumidor<br />

não vai levar para casa, que não<br />

gerará uma lembrança. Invista<br />

certo. Se gastar R$ 1 milhão para<br />

patrocinar o festival e mais R$<br />

100 mil para ativar, certamente<br />

alguém jogou fora esse R$ 1,1<br />

milhão”.<br />

A Bullet tem planos para<br />

eventos proprietários, mas<br />

po<strong>de</strong> ser um risco, na opinião<br />

<strong>de</strong> Figueiredo. “Investir em algo<br />

próprio é mais caro, e é preciso<br />

48 <strong>19</strong> <strong>de</strong> <strong>setembro</strong> <strong>de</strong> <strong>2016</strong> - jornal propmark

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