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especial live Marketing<br />
Marcas buscam engajamento em<br />
tempo real com os consumidores<br />
As ativações estão na pauta dos anunciantes e durante eventos como os<br />
Jogos Olímpicos, Rock in Rio e Lollapalooza lançam projetos interativos<br />
Fotos: Divulgação<br />
Marca do porfólio da Pepsico, o salgadinho Doritos teve um estúdio <strong>de</strong> fotografia na edição 2015 do Rock in Rio na ação batizada <strong>de</strong> “Gigantes do Rock”, criação da Bullet<br />
Paulo Macedo<br />
Criado pela Artplan, do empresário<br />
Roberto Medina,<br />
nos anos <strong>19</strong>80, o Rock in Rio é<br />
o primeiro evento proprietário<br />
do país e se tornou em todas<br />
suas edições, as nacionais e as<br />
internacionais, um palco para<br />
as marcas estabelecerem interação<br />
com os consumidores. A<br />
primeira edição foi marcada pelo<br />
lançamento da cerveja Malt<br />
90, que induziu a organização<br />
a fazer a associação 90 horas<br />
<strong>de</strong> música e som. A Pepsi e o<br />
McDonald’s também aproveitaram<br />
a oportunida<strong>de</strong>. O objetivo<br />
é gerar interativida<strong>de</strong>.<br />
No ano passado, Doritos<br />
aproveitou o tráfego <strong>de</strong> 1 milhão<br />
<strong>de</strong> espectadores para montar o<br />
“Não adiaNta Nada<br />
gritar duraNte<br />
todo o eveNto<br />
com algo que<br />
o coNsumidor<br />
Não vai levar<br />
para casa, que<br />
Não gerará uma<br />
lembraNça”<br />
estúdio fotográfico “Gigantes<br />
do Rock”, <strong>de</strong>corado como se<br />
fosse um palco e com o recurso<br />
da ilusão <strong>de</strong> ótica para ampliar<br />
a percepção dos usuários como<br />
se fossem habitantes da terra <strong>de</strong><br />
gigantes. Fernando Figueiredo,<br />
sócio e CEO da Bullet, agência<br />
que i<strong>de</strong>alizou a ação, explica<br />
que os gran<strong>de</strong>s eventos têm o<br />
propósito <strong>de</strong> atrair audiência<br />
qualificada, transferir valores<br />
para as marcas e ser um potente<br />
gerador <strong>de</strong> conteúdo. “Desta<br />
forma, se a marca tem a competência<br />
<strong>de</strong> escolher os festivais<br />
certos para se trabalhar, e ativar<br />
corretamente nesses festivais<br />
- para não ser apenas um logo<br />
numa paisagem -, certamente<br />
ganharão com isso”, explicou<br />
Figueiredo.<br />
E para não ser mais uma, a<br />
busca do inédito exige pesquisas<br />
e criativida<strong>de</strong> para fazer a<br />
diferença. Figueiredo explica:<br />
“Fazer o que todos sempre fazem<br />
fará a marca ser mais uma<br />
num mar <strong>de</strong> marcas. É preciso<br />
gerar residual. Não adianta<br />
nada gritar durante todo o evento<br />
com algo que o consumidor<br />
não vai levar para casa, que não<br />
gerará uma lembrança. Invista<br />
certo. Se gastar R$ 1 milhão para<br />
patrocinar o festival e mais R$<br />
100 mil para ativar, certamente<br />
alguém jogou fora esse R$ 1,1<br />
milhão”.<br />
A Bullet tem planos para<br />
eventos proprietários, mas<br />
po<strong>de</strong> ser um risco, na opinião<br />
<strong>de</strong> Figueiredo. “Investir em algo<br />
próprio é mais caro, e é preciso<br />
48 <strong>19</strong> <strong>de</strong> <strong>setembro</strong> <strong>de</strong> <strong>2016</strong> - jornal propmark