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edição de 14 de novembro de 2016

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”<br />

A tendência é <strong>de</strong> estagnação do meio,<br />

com poucas chances <strong>de</strong> ultrapassar no<br />

próximo ano a casa dos 20 milhões <strong>de</strong> assinantes.<br />

Acredito que o crescimento <strong>de</strong><br />

investimento publicitário <strong>de</strong>ve vir por<br />

meio da inovação na forma <strong>de</strong> comprar. Por<br />

exemplo, comprar por geolocalização e/<br />

ou por perfil <strong>de</strong> assinantes. Isto traria um<br />

‘fresh air’ para o meio e, com certeza, novos<br />

anunciantes, que hoje ficam limitados<br />

aos meios digitais pela maior assertivida<strong>de</strong><br />

e menor dispersão.<br />

renata valio<br />

VP <strong>de</strong> mídia da mcgarrybowen<br />

”<br />

A nova classe C já está acostumada a ter<br />

Pay TV e por isso ainda acredito muito em<br />

seu crescimento. O maior <strong>de</strong>safio é fazer<br />

com que esses consumidores, que estão<br />

em dificulda<strong>de</strong> financeira, mantenham-<br />

-se na base <strong>de</strong> clientes. Para isso, as TVs<br />

por assinatura precisam se reinventar na<br />

forma <strong>de</strong> cobrar, para que o cliente veja<br />

vantagem. Paralelamente, é importante<br />

não esquecer dos millennials, que já nasceram<br />

no mundo digital e assistem o que<br />

querem, em qualquer <strong>de</strong>vice, a qualquer<br />

hora. Nesse sentido, o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> negócio<br />

tem <strong>de</strong> ser revisto. A integração com You-<br />

Tube e Facebook, por exemplo, é cada vez<br />

mais importante.<br />

fernando Calfat<br />

Sócio e CMO da REF+T<br />

”<br />

A TV paga ainda tem espaço para crescer<br />

tanto do ponto <strong>de</strong> vista <strong>de</strong> assinantes como<br />

<strong>de</strong> publicida<strong>de</strong>. O futuro do meio está<br />

na importância <strong>de</strong> eventos live, da distribuição<br />

everywhere e em tornar o produto<br />

mais relevante, seja com canais lineares ou<br />

programas não lineares.<br />

adriana favaro<br />

Diretora-geral <strong>de</strong> mídia da LDC<br />

”<br />

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“<br />

A segmentação da TV fechada é o gran<strong>de</strong><br />

motor do crescimento dos investimentos<br />

em produção. Hoje a TV paga produz reality<br />

shows, programas globais com edições<br />

nacionalizadas e atrações para o segmento<br />

feminino e culinário invadiram as telas,<br />

além <strong>de</strong> projetos especiais <strong>de</strong> conteúdo em<br />

parceria com gran<strong>de</strong>s anunciantes. Segundo<br />

a Ancine, a TV paga superou a aberta em<br />

investimentos em audiovisual (produção<br />

<strong>de</strong> conteúdo e operação). O meio segue sen-<br />

do forte, com potencial <strong>de</strong> crescimento, varieda<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> conteúdo e cada vez mais facilida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> produção <strong>de</strong> projetos taylor ma<strong>de</strong><br />

para as marcas.<br />

rodolPho aguiar<br />

Diretor <strong>de</strong> mídia da R/GA São Paulo<br />

”<br />

A TV paga tem muito espaço para crescer<br />

no Brasil, tanto em penetração como<br />

<strong>de</strong>ntro do mercado publicitário. É um dos<br />

motores <strong>de</strong> transformação <strong>de</strong>ntro do nosso<br />

mercado <strong>de</strong> comunicação, pois, nos<br />

últimos anos, vem contribuindo bastante:<br />

apresentando novos conteúdos, entregando<br />

uma qualida<strong>de</strong> surpreen<strong>de</strong>nte,<br />

valorizando a produção nacional e promovendo<br />

o crescimento <strong>de</strong> novos formatos<br />

<strong>de</strong> veiculação, entre eles o bran<strong>de</strong>d<br />

content, tão importante para as marcas.<br />

Muitos canais se tornaram verda<strong>de</strong>iros<br />

parceiros das agências <strong>de</strong>senvolvendo<br />

e até produzindo projetos <strong>de</strong> conteúdo.<br />

Outro ponto a <strong>de</strong>stacar é a integração dos<br />

conteúdos da TV paga com as múltiplas<br />

plataformas, levando o consumidor a interagir<br />

com conteúdos da marca além do<br />

impacto da televisão.<br />

andrea hirata<br />

VP <strong>de</strong> mídia da Leo Burnett Tailor Ma<strong>de</strong><br />

”<br />

Acredito que o assunto TV comece a se<br />

tornar mais híbrido, ou seja, sem a divisão<br />

paga, aberta ou online. Com a ativação<br />

das Smart TVs e o fenômeno <strong>de</strong> consumo<br />

<strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o, o produto televisão passa a ser<br />

uma tela <strong>de</strong> acesso para o conteúdo que<br />

se <strong>de</strong>seja assistir e aí entram também os<br />

canais on <strong>de</strong>mand, como o Netflix. Para o<br />

futuro, creio que as emissoras <strong>de</strong> TV pagas<br />

po<strong>de</strong>rão se fortalecer ao terem mais<br />

conteúdo ao vivo.<br />

Malu Melo<br />

Gerente <strong>de</strong> mídia da Propeg<br />

”<br />

“<br />

“<br />

“<br />

A TV fechada passa por dois gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong>safios<br />

hoje: a crise econômica, que afetou<br />

o crescimento das assinaturas, e o avanço<br />

da internet, que trouxe as transmissões <strong>de</strong><br />

alta qualida<strong>de</strong>, inclusive ao vivo. Quando o<br />

assunto é inovação, as gran<strong>de</strong>s operadoras<br />

trazem serviços complementares, personalizados<br />

para cada tipo <strong>de</strong> consumidor. Hoje<br />

a maioria dos programas próprios da TV por<br />

assinatura já po<strong>de</strong> ser assistida a qualquer<br />

hora. As emissoras tornaram-se verda<strong>de</strong>iras<br />

centrais <strong>de</strong> entretenimento e quem ganha<br />

com tudo isso é o consumidor.<br />

raPhaella araújo<br />

Diretora <strong>de</strong> mídia da Revolution<br />

”<br />

A amplitu<strong>de</strong> editorial da TV paga está<br />

totalmente em linha com esta nova audiência,<br />

que procura em todas as plataformas<br />

jeitos diferentes <strong>de</strong> olhar aquilo que é<br />

do seu interesse. Ainda estamos muito no<br />

campo <strong>de</strong> esportes, jornalismo, filmes e<br />

séries. Com certeza ainda temos muito que<br />

crescer em assuntos mais diversificados.<br />

luiz ritton<br />

VP <strong>de</strong> mídia e operações da Lew’Lara\TBWA<br />

”<br />

Com serviços como Netflix, Globo Play<br />

e outros <strong>de</strong> programação sob <strong>de</strong>manda<br />

que estão por chegar no Brasil, o mercado<br />

<strong>de</strong> TV por assinatura terá <strong>de</strong> rever<br />

seu mo<strong>de</strong>lo, optando por um cardápio da<br />

programação que seja mais flexível e faça<br />

frente ao consumo cada vez maior dos<br />

aplicativos <strong>de</strong> conteúdos, distribuídos<br />

nas Smart TVs.<br />

riza soares<br />

Diretora-geral da smartclip no Brasil<br />

”<br />

“<br />

A TV fechada tem espaço para crescer<br />

por ela ainda ser lí<strong>de</strong>r em produção<br />

<strong>de</strong> conteúdo com qualida<strong>de</strong> em programas<br />

ao vivo, tais como os esportivos e <strong>de</strong><br />

shows. Mas, além do fator econômico, a<br />

chegada <strong>de</strong> outros serviços <strong>de</strong> streaming,<br />

como o Netflix, e a internet que comporta<br />

transmissões <strong>de</strong> alta qualida<strong>de</strong> têm afetado<br />

o negócio. Vale lembrar que a maioria<br />

dos programas produzidos pelas TVs por<br />

assinatura já po<strong>de</strong> ser assistida a qualquer<br />

momento por meio <strong>de</strong> aplicativos oferecidos<br />

por alguns canais e operadoras.<br />

Isso só vem provar que o conceito <strong>de</strong> TV<br />

paga tem mudado rapidamente. Por <strong>de</strong>ter<br />

o conhecimento sobre os interesses<br />

do consumidor, ela po<strong>de</strong>rá disponibilizar<br />

conteúdos únicos dirigidos, mediante assinaturas.<br />

Portanto, o futuro está na evolução<br />

dos serviços e nos novos hábitos dos<br />

consumidores.<br />

“<br />

Yara aPPariCio<br />

VP <strong>de</strong> mídia da WMcCann<br />

“<br />

“<br />

28 <strong>14</strong> <strong>de</strong> <strong>novembro</strong> <strong>de</strong> <strong>2016</strong> - jornal propmark

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