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Panorama do Mercado Imobiliário do Rio de Janeiro - 2010 - SECOVIRIO

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PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO DO RIO DE JANEIRO <strong>2010</strong><br />

mais espaçosas e aconchegantes, jardins <strong>de</strong> tirar o fôlego. A população também envelheceu, então as áreas comuns foram<br />

se tornan<strong>do</strong> mais a<strong>de</strong>quadas ao convívio. Mas a maioria ainda buscava se aventurar <strong>do</strong> la<strong>do</strong> <strong>de</strong> fora, respiran<strong>do</strong> o cotidiano<br />

frenético da cida<strong>de</strong>.<br />

Nos anos 1990 a 2000, mais transformações. A sensação <strong>de</strong> insegurança se agravou. As construtoras passaram a oferecer<br />

opções <strong>de</strong> lazer até então inusitadas para um con<strong>do</strong>mínio, como cinema, aca<strong>de</strong>mia, spa, espaço gourmet, vi<strong>de</strong>oteca,<br />

brinque<strong>do</strong>teca, além <strong>de</strong> piscina, sauna, salão <strong>de</strong> jogos, ônibus, empregada <strong>do</strong>méstica e lavan<strong>de</strong>ria, entre outros serviços<br />

típicos <strong>de</strong> clubes ou hotéis. Todavia, não se tratava apenas <strong>de</strong> uma mudança na socieda<strong>de</strong>. Era também uma questão<br />

<strong>de</strong> merca<strong>do</strong>. Com terrenos menores, escassos e mais caros, especialmente na Zona Sul, as construtoras precisaram<br />

encontrar uma alternativa: reduziram o tamanho <strong>do</strong>s apartamentos e aumentaram os espaços coletivos. Assim nasceram<br />

os con<strong>do</strong>mínios-clube.<br />

Comuns na Barra da Tijuca, em Jacarepaguá, Campo Gran<strong>de</strong> e Vargem Gran<strong>de</strong>, na Zona Oeste <strong>do</strong> <strong>Rio</strong>, esse tipo <strong>de</strong> con<strong>do</strong>mínio<br />

está ganhan<strong>do</strong> versões mais mo<strong>de</strong>stas – mas não menos incrementadas – em outros locais. Bairros da região central da<br />

cida<strong>de</strong>, como a Lapa, e da Zona Sul, como Catete e Botafogo, estão receben<strong>do</strong> empreendimentos nesses mol<strong>de</strong>s, numa<br />

tendência que <strong>de</strong>verá se manter pelos próximos anos.<br />

E se os con<strong>do</strong>mínios-clube já são uma evolução <strong>do</strong>s edifícios tradicionais, o que dizer <strong>de</strong> uma nova modalida<strong>de</strong>, que começa<br />

a aparecer no cenário das gran<strong>de</strong>s metrópoles, principalmente <strong>Rio</strong> e São Paulo: os con<strong>do</strong>mínios-cida<strong>de</strong>? Sim, eles já existem<br />

e estão atrain<strong>do</strong> compra<strong>do</strong>res. A i<strong>de</strong>ia é que a pessoa viva em um local on<strong>de</strong> seja possível morar, trabalhar, se divertir,<br />

consumir. O antí<strong>do</strong>to para se livrar <strong>do</strong> estresse das gran<strong>de</strong>s cida<strong>de</strong>s. Mas realizar esse sonho, claro, não é barato: um<br />

apartamento em um empreendimento <strong>de</strong>sse quilate po<strong>de</strong> custar mais <strong>de</strong> R$ 15 milhões.<br />

11.1.2. Novo perfil <strong>do</strong> síndico<br />

11. Análises especiais<br />

Não existem dúvidas: administrar con<strong>do</strong>mínios é uma ativida<strong>de</strong> cada vez mais complexa. Afinal, um edifício é uma caixa<br />

<strong>de</strong> surpresas. Um <strong>do</strong>s principais responsáveis pelo bem-estar <strong>do</strong>s mora<strong>do</strong>res, o síndico mo<strong>de</strong>rno está mais consciente <strong>de</strong><br />

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