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Jornal das Oficinas 200

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CARLOS GONÇALVES<br />

AUMENTO E DIVERSIFICAÇÃO DO STOCK, SERVIÇO PRESTADO<br />

COM CLAREZA, EFICIÊNCIA E RAPIDEZ, RELAÇÃO E EMPATIA<br />

COM OS CLIENTES E EXCELENTE RELAÇÃO QUALIDADE ‐PREÇO<br />

DOS PRODUTOS SÃO OS PILARES DE SUCESSO DA FILOURÉM<br />

tuitivo e prático para consultas, além<br />

<strong>das</strong> novidades e campanhas que regularmente<br />

vamos publicitando.<br />

Como estão a conseguir fidelizar os<br />

vossos clientes numa altura em que<br />

a concorrência é cada vez maior?<br />

Esta questão poderia ser um resumo<br />

de vários pontos que abordámos até<br />

aqui: aumento e diversificação do<br />

stock, serviço prestado com clareza,<br />

eficiência e rapidez, relação e empatia<br />

com os nossos clientes (a “proximidade”<br />

que temos referido), relação<br />

qualidade ‐preço do nosso material…<br />

Temos também a nossa plataforma<br />

que nos aproxima e simplifica o<br />

trabalho dos nossos parceiros, bem<br />

como o respeito com que trabalhamos<br />

com todos ao agentes.<br />

Promovem campanhas de incentivos<br />

e descontos junto dos clientes?<br />

Qual tem sido a sua aceitação?<br />

Sim, sem dúvida. É uma estratégia<br />

de incentivo às compras junto dos<br />

clientes e que variam consoante os<br />

meses do ano e a própria dinâmica<br />

do mercado. A aceitação tem sido<br />

positiva na maioria dos casos e algumas<br />

campanhas até superaram as<br />

expectativas.<br />

Como a Filourém está a lidar com a<br />

enorme desregulação que se vive no<br />

mercado, com o aumento dos custos<br />

da matéria ‐prima, dos fretes marítimos<br />

e rodoviários e da escassez de<br />

oferta de produto?<br />

São factos presentes e atuais; temos<br />

tentado combater esses constrangimentos<br />

com o alargamento e aumento<br />

do stock (oferta de mais marcas<br />

que possam ir colmatando as falhas),<br />

com uma programação mais antecipada<br />

<strong>das</strong> encomen<strong>das</strong> e uma análise<br />

muito cuidada <strong>das</strong> compras, de uma<br />

forma geral.<br />

O custo médio <strong>das</strong> peças vai continuar<br />

a aumentar em 2022. Que<br />

efeitos esta situação poderá trazer<br />

para o mercado?<br />

O setor, mesmo com as dificuldades<br />

dos últimos tempos, tem sabido<br />

adaptar ‐se às circunstâncias e continua<br />

dinâmico e enérgico; com a escassez<br />

de produto e aumento <strong>das</strong> matérias<br />

primas e custos de transporte<br />

<strong>das</strong> mercadorias, tem que haver uma<br />

grande (e difícil) predição <strong>das</strong> necessidades<br />

do mercado, consequente<br />

ajuste e reforço do stock nesse sentido.<br />

Esta visão de antecipação e planeamento<br />

não exclui a necessidade<br />

de nos adaptarmos às contingências<br />

e surpresas que possam surgir.<br />

Considera que os utilizadores vão<br />

privilegiar as marcas low ‐cost em<br />

detrimento <strong>das</strong> premium, como<br />

alternativa à escalada de preços?<br />

É uma questão algo imprevisível,<br />

mas diria que, quem estava na dúvida<br />

ou que costumava alternar entre<br />

tipologias de produto/marcas, poderá<br />

optar mais por marcas “low ‐cost”;<br />

a fatia dos consumidores que sempre<br />

se manteve ligado às marcas premium,<br />

pensamos que irá continuar<br />

nesse caminho.<br />

Face às dificuldades com os transportes<br />

e à falta de matérias primas,<br />

até quando poderá haver escassez<br />

de oferta de produto?<br />

Difícil de fazer esse tipo de previsão…<br />

É quase futurologia… Tentamos<br />

não estar sempre a referenciar<br />

duas grandes questões que nos têm<br />

rodeado nos últimos meses, mas que<br />

acabam por interferir sobremaneira<br />

na questão da escassez do produto.<br />

Esperamos que tudo se resolva da<br />

melhor maneira, em primeiro lugar<br />

por uma questão de saúde pública,<br />

por uma questão humanitária, de<br />

paz e dignidade e depois veremos se<br />

a produção e distribuição estabiliza.<br />

As devoluções de peças continuam<br />

a ser um dos maiores problemas dos<br />

distribuidores. O que estão a fazer<br />

para resolver esta situação?<br />

É um tema muito importante, diria<br />

mesmo um assunto algo sensível. Podemos<br />

ver quase como um desafio do<br />

setor mas com o ritmo frenético do<br />

negócio, com a quantidade e diversidade<br />

de players que existe no mercado,<br />

é difícil haver uma unanimidade<br />

ou concertação nesta questão. Temos<br />

as nossas diretrizes, mas admito que<br />

temos que atualizar e redimensionar<br />

as nossas regras no campo <strong>das</strong> devoluções.<br />

Irão sempre existir, cabe a<br />

todos minimizar o impacto <strong>das</strong> mesmas!<br />

Quais são os objetivos para este ano<br />

2022, a nível de ven<strong>das</strong>?<br />

De uma forma muito simples e frontal,<br />

obviamente que o nosso objetivo<br />

passa por aumentarmos as ven<strong>das</strong>.<br />

Definimos uma meta e gostaríamos<br />

muito que essa subida se situasse na<br />

casa dos 15%; pensamos que um objetivo<br />

ambicioso, pode ser um combustível<br />

importante no nosso trabalho<br />

diário, sem que isso nos desvie<br />

dos nossos valores e focando ‐nos<br />

cada vez mais na proximidade com<br />

os nossos clientes. No entanto, gostaríamos<br />

de deixar uma nota: o crescimento<br />

que gostaríamos de observar<br />

na nossa empresa, não se mede<br />

apenas nas “ven<strong>das</strong>”, mas também no<br />

aumento <strong>das</strong> nossas infraestruturas,<br />

otimização dos processos internos e<br />

melhoria nos recursos humanos. l<br />

48 Setembro I 2022 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com

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