Jornal das Oficinas 200
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Oficina<br />
do Mês<br />
ELECTRO PICOTENSE<br />
UM PASSO À FRENTE<br />
PICOTO, NO CONCELHO DE LEIRIA, É A LOCALIDADE QUE DÁ O NOME À ELECTRO PICOTENSE, UMA OFICINA<br />
DA REDE CHECKSTAR, DA MAGNETI MARELLI. O JORNAL DAS OFICINAS FALOU COM EDUARDO LEAL,<br />
O SÓCIO FUNDADOR, QUE SEMPRE SE ESFORÇOU POR ESTAR UM PASSO À FRENTE DO MERCADO<br />
Aproxima ‐se o 31.º aniversário da Electro Picotense<br />
e o gerente, Eduardo Leal, sabe<br />
que celebrará este marco com uma empresa<br />
sólida, que oferece uma grande diversidade de<br />
serviços, capaz de enfrentar não só as reparações<br />
elétricas, com que começou a trabalhar, mas também<br />
reparações mecânicas, de ares condicionados,<br />
tacógrafos, ou até frio de transporte, área em que se<br />
diferenciam, na região.<br />
“O nosso ADN sempre foi a parte elétrica e é daí<br />
que nasce o nome, mas as coisas evoluem e desde<br />
<strong>200</strong>3/<strong>200</strong>4 começámos a implementar a parte da<br />
mecânica, tanto de ligeiros como de pesados, para<br />
completar. Foi uma evolução contínua, procurei<br />
estar em coisas diferentes, para não estagnar. Hoje,<br />
se estivesse só com a parte elétrica, a vender baterias<br />
e reparar motores de arranque ou alternadores,<br />
não era suficiente”, declara, esclarecendo que<br />
se mantêm nas mesmas instalações praticamente<br />
desde a fundação, em 1991. Na altura, a empresa<br />
foi criada em sociedade, com Eduardo Leal a adquirir<br />
a totalidade <strong>das</strong> quotas sete anos mais tarde.<br />
A Electro Picotense é uma oficina Checkstar,<br />
Magneti Marelli, desde a criação da rede, e<br />
Eduardo Leal não poderia estar mais satisfeito<br />
com a parceria que já soma mais de vinte anos,<br />
na qual destaca “o importante fator humano”. O<br />
responsável afirma que sempre encontrou, do outro<br />
lado, uma rede “acessível e pouco complicada,<br />
sem exigências, com muita disponibilidade para<br />
fornecer informação técnica e ajudar, através do<br />
call center – que será um dos melhores em Portugal<br />
– a resolver problemas técnicos”, assegura.<br />
Também a formação ministrada pela Checkstar<br />
merece nota positiva por parte de Eduardo Leal,<br />
que considera fundamental ter o pessoal “com a<br />
maior formação possível para poderem estar à<br />
vontade com as avarias que nos aparecem”. A rede<br />
promove ações de formação mensalmente, havendo<br />
ainda, a cada semana, “dois dias de interação<br />
muito rápida sobre situações muito diferentes,<br />
online”, explica.<br />
ELECTRO PICOTENSE<br />
Gerente Eduardo Leal<br />
Morada Picoto, Nº 393 (junto à E. N. 109)<br />
2425-813 Souto da Carpalhosa<br />
Telefone 244 613 557<br />
Email geral@electropicotense.com<br />
Site www.electropicotense.com<br />
Atenção ao cliente<br />
A Electro Picotense coloca ao dispor dos clientes<br />
veículos de substituição, se necessário, e, sempre<br />
que possível, devolve ao proprietário a viatura lavada<br />
e limpa. A oficina trabalha segundo o conceito de<br />
receção ativa e quando os funcionários notam que o<br />
carro precisa de reparações urgentes ou menos urgentes,<br />
informam o cliente, recomendando os trabalhos<br />
essenciais. O gerente realça o caso da mudança<br />
de óleo <strong>das</strong> caixas automáticas, “que está muito na<br />
moda dizer ‐se que as valvulinas são vitalícias, mas<br />
nós recomendamos a mudança de óleo, porque há<br />
muitos problemas de caixas que surgem por falta de<br />
manutenção e de mudança de óleo da valvulina. É<br />
mais um serviço que oferecemos, e que evita muitos<br />
problemas e custos para o cliente”, alerta.<br />
Por regra, a oficina só trabalha com “material de<br />
primeira linha, raramente com marcas low ‐cost.<br />
Sempre que o cliente pede outro produto, nós recomendamos<br />
evitar as linhas brancas, porque é<br />
só problemas, tanto para as oficinas como para o<br />
cliente. O produto Marelli, por exemplo, é montado<br />
de origem em muitas marcas e as pessoas não<br />
sabem”, nota Eduardo Leal, que tem como principal<br />
fornecedor o grupo Bombóleo.<br />
No que à fidelização dos clientes diz respeito, o responsável<br />
refere que não tem sido hábito promover<br />
campanhas além <strong>das</strong> que a rede Checkstar desenvolve<br />
e aproveita para reconhecer o trabalho que<br />
tem vindo a ser feito pelo responsável da rede, Rui<br />
Cotrim, que “está de parabéns, porque a rede estava<br />
um pouco adormecida e agora está num bom<br />
caminho”, elogia Eduardo Leal.<br />
Na Electro Picotense 60% dos clientes são empresas<br />
e 40% particulares, mas este perfil não resulta de<br />
acordos empresariais e sim da “relação com clientes<br />
assíduos, que já conhecemos há muitos anos. Para<br />
nós é uma mais valia trabalharmos com empresas<br />
grandes e de renome, porque são empresas que prezam<br />
pela boa manutenção e prevenção, o que hoje é<br />
muito importante nas viaturas”, entende. A oficina<br />
dá aos clientes um «feedback» sobre cada reparação,<br />
faz um acompanhamento pós ‐venda e, quando<br />
são carros que visitam regularmente a empresa, é<br />
possível relembrar as revisões a fazer.<br />
Aposta no futuro<br />
Desde o início do ano, a Electro Picotense tem feito<br />
uma maior divulgação dos seus serviços nas redes sociais,<br />
que sempre foram um meio de chegar a novos<br />
clientes. Além disso, Eduardo Leal garante que “o<br />
nosso foco foi sempre estar à frente <strong>das</strong> novas tecnologias<br />
e desafios e assim continuamos”, diz, referindo‐<br />
‐se às viaturas híbri<strong>das</strong> e elétricas. Já neste mês de<br />
setembro, será instalada uma box “para reparação<br />
<strong>das</strong> baterias, além da manutenção de rotina dos carros<br />
elétricos, como a substituição do anticongelante<br />
para arrefecimento <strong>das</strong> baterias, a manutenção do ar<br />
condicionado e outros consumíveis normais”. Com a<br />
crescente circulação de veículos elétricos, Eduardo<br />
Leal não hesitou investir em infraestrutura e formação<br />
para poder dar assistência certificada a estes veículos.<br />
Daqui a 4/5 anos, o gerente espera que 40%<br />
dos carros que entrem na oficina sejam elétricos, ainda<br />
que preveja ter cada vez mais clientes de motor a<br />
combustão fidelizados. Nesta altura, revela, “fatura‐<br />
‐se mais, mas ganha ‐se menos. E nós temos de estar<br />
do lado dos clientes, assim como os fornecedores têm<br />
de estar do nosso lado. Temos de nos apoiar uns aos<br />
outros”, remata. l<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 22 79