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Untitled - Luso Livros

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fisiologia, diz-me agora tu o que sentiste quando Augusta se te figurou ali emcarne e osso, recamada de gemas, de brilhantes, de granadas, e formosa comotu nunca a viste?— Não sei o que senti... Se me deixassem, talvez que... ajoelhasse aos pésdela...— E o que lhe dirias? Naturalmente, pedias-lhe que deixasse o marido, emudasse a sua residência para o Candal, onde devem estar ainda os vestidosque lhe deste, menos a arca de pinho com que saiu da tua casa.— São bárbaras as tuas ironias!... Parece-me que tenho de restringir dequalquer modo as liberdades que te dá a amizade... Ainda agora me lembroque me ameaçaste com um punhal há pouco.— Não era só ameaçar-te, era ferir-te, se vences a força que eu fiz parasegurar-te... Achas que a baronesa de Amares faria de mim um bom conceito,pondo-lhe diante Guilherme do Amaral? E quem te diz a ti que ela não meama ainda?!E indecente a fatuidade! Pois não! Aquela mulher deve estar morrendo desaudades pela nobre criatura que a deixou nas melhores circunstâncias derealizar a história da primeira Augusta!...— Sabes a vida desta mulher?— Perfeitamente... melhor do que a minha...— Achou um marido rico?— Oh!, muito rico! Tu conhece-lo.— Quem é?— Não o viste com ela?— Não reparei: quem é?— Lembras-te daquele primo...— O fabricante?!— Tal e qual, o fabricante que se desfechou uma clavaria no pescoçodefronte da tua casa no Candal.

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