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Untitled - Luso Livros

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— Sim? Ainda bem...— Veste com certa elegância...— Mas não vem frisado, nem traz gravata branca.— É o bom tom. Fica-lhe tão bem aquele desalinho... Eu gosto daquilo! Eele olha para mim?...E muito! ó Francisquinha, eu vou erguer-me para dizer alguma coisa à minhatia; hás de ver se ele me segue com os olhos.— Pois sim. Demorou-se alguns segundos, com a tia, mastigando umafrioleira.— Sim? — perguntou ela de lá com os olhos.— Sim — respondeu a prima vigilante com um gesto afirmativo,Aproximaram-se.— Vamos agora para a outra sala, e veremos se ele me segue.Foram: mas Guilherme do Amaral não se deixou da postura sombria em queo deixaram encostado ao alisar de uma janela.— Ele não vem! — disse a menina pálida, mordida na sua vaidade. —Chama o teu mano, que está ali.O mano veio.— Ó primo, já conhece um rapaz da província, chamado Guilherme doAmaral?— Já me foi apresentado. Quer que lho apresente, prima?— Não... Ele parece triste...— É; mas muito agradável, e diz muito bem o pouco que diz. Pode ouvirsefalar. Quer que lho apresente?— Não, primo... Ouvi dizer que a Margaridinha...— É seu namoro? Isso é uma calunia. O rapaz veio há cinco dias deLisboa, e não teve ainda tempo de tirar o coração da bagagem.— Tem graça! Que diz ele das senhoras do Porto?

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