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Capítulo II<br />
zação, e a conseqüente decadência moral, o ensinamento<br />
tradicional da Igreja sobre o homem, o trabalho,<br />
a propriedade e o capital continua intacto. O<br />
homem não atendeu a esse ensinamento e se precipitou<br />
na crise atual. O curso errado dos acontecimentos<br />
históricos — a massificação urbana, por<br />
exemplo — conduziu, pois, a uma situação que, a<br />
agravar-se, ficará insustentável.<br />
A solução não consiste, como quer a nova missiologia,<br />
em alterar a doutrina reta para coonestar, no<br />
extremo oposto, o desatino de que adiante se falará.<br />
Mas em renunciar a toda espécie de desatinos e voltar<br />
à reta doutrina.<br />
5. “ U m a b is m o cla m a p o r o u tro<br />
a b is m o ” (P s . 4 1 , 8):<br />
da e x a c e rb a ç ã o do e g o fs m o , a<br />
socie d a d e c o n te m p o râ n e a<br />
chegou ao c o le tiv is m o<br />
Com efeito, diante da crise ciclópica em que estamos,<br />
não faltou quem procurasse uma solução, não<br />
revertendo à prática dos princípios da Sabedoria eterna,<br />
mas levando às últimas conseqüências os erros<br />
cometidos.<br />
a) C o n fu s ã o e n tre p e s s o a e e g o ism o<br />
Há nas megalópoles quem, atribuindo com razão<br />
ao egoísmo humano a situação em que estamos, recusa<br />
ajusta distinção, no homem, entre a sua pessoa e o<br />
seu egoísmo. Para quem assim pensa, a pessoa é o<br />
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