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Vozes missionárias “aggiornate"<br />
Já apareceram sintomas disso nos textos n.°s 11 a<br />
16. Mas é possível apresentar, nesse sentido, diversos<br />
outros pronunciamentos missionários, tão ou mais<br />
significativos ainda.<br />
17. V ive n d o em re g im e c o m u n itá rio ,<br />
os fn d io s não p re c is a m da Igreja<br />
Entrevista de D. Tomás Balduíno, Bispo de Goiás<br />
e Presidente do CIMI, ao semanário «Opinião»:<br />
«Hoje a atividade missionária descobre na cultura<br />
indígena valores evangélicos, de talforma que o índio<br />
não só é evangelizado, mas também é capaz de nos<br />
evangelizar, pelo relacionamento fraterno entre si, pela<br />
valorização do fraco e da criança, pela educação<br />
para a liberdade, pela ligação com o religioso. O<br />
mundo do índio não é fechãdo em si, ao contrário, se<br />
abre para um mundo de mistério, o que traz um<br />
grande equilíbrio para os grupos tribais». [...].<br />
«A evangelização é capaz de descobrir a presença<br />
de Cristo no grupo tribal, o qual vive de maneira mais<br />
cristã do que nós, com o nosso batismo e com a nossa<br />
prática religiosa. Sem professar o nome de Cristo, os<br />
índios vivem muito mais na plenitude de vivência<br />
anunciada pelo Cristo como uma boa-nova de libertação,<br />
do que nós que vivemos como pagãos uns em<br />
relação aos outros» (doc. 14).<br />
COMENTÁRIO<br />
Tendo o regime comunitário, os índios não precisam<br />
de nada. Nem da Igreja, pois já têm a plenitude<br />
da vivência evangélica.<br />
A se admitir que as coisas fossem como as descre<br />
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