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ORIENTAÇÕES CURRICULARES Proposição de Expectativas de ...

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<strong>ORIENTAÇÕES</strong> <strong>CURRICULARES</strong> <strong>Proposição</strong> <strong>de</strong> <strong>Expectativas</strong> <strong>de</strong> Aprendizagem - Língua Portuguesa para Pessoa Surda<br />

5.2.2 Ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> textos<br />

Produção <strong>de</strong> texto na Língua Brasileira <strong>de</strong> Sinais com escrita, pelo professor,<br />

na Língua Portuguesa.<br />

É ativida<strong>de</strong> em que os estudantes, especialmente os que ainda não são<br />

alfabetizados, compõem o texto em Língua Brasileira <strong>de</strong> Sinais e o professor o escreve<br />

na Língua Portuguesa. Durante essa ativida<strong>de</strong>, os estudantes experimentam<br />

a tarefa <strong>de</strong> textualização, sem a preocupação com a escrita na Língua<br />

Portuguesa, mas testando suas hipóteses sobre as condições <strong>de</strong> textualida<strong>de</strong><br />

da estrutura composicional do gênero a que pertence o texto.<br />

Escrita <strong>de</strong> textos <strong>de</strong> memória<br />

Envolve a escrita <strong>de</strong> textos que os estudantes sabem <strong>de</strong> cor. Sem a preocupação­com­o­conteúdo­a­ser­escrito,­os­estudantes­po<strong>de</strong>m­ficar­atentos­a­comose<br />

escreve, tanto em relação ao sistema <strong>de</strong> escrita alfabética como em relação<br />

aos padrões da escrita. Gêneros como parlendas e cantigas, prestam-se a<br />

esse tipo <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>.<br />

Produção <strong>de</strong> texto <strong>de</strong> acordo com sua hipótese <strong>de</strong> escrita<br />

É ativida<strong>de</strong> em que o estudante surdo, assim como o ouvinte, experimenta<br />

a produção <strong>de</strong> textos mesmo sem o domínio da escrita alfabética. Durante essa<br />

produção, ele testa suas hipóteses sobre a escrita e, se a ativida<strong>de</strong> é realizada<br />

em dupla, a troca com o colega po<strong>de</strong> propiciar o avanço nas hipóteses que<br />

ambos sustentam.<br />

Reescrita <strong>de</strong> texto a partir <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los<br />

Tomar um texto como mo<strong>de</strong>lo e reescrevê-lo é ativida<strong>de</strong> que coloca o estudante,<br />

ouvinte e surdo, no papel do autor para produzir uma nova versão do<br />

texto-fonte. Essa ativida<strong>de</strong> possibilita compreen<strong>de</strong>r o funcionamento do gênero<br />

em questão e a observação dos padrões da escrita.<br />

Produção <strong>de</strong> novo texto a partir <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los<br />

É ativida<strong>de</strong> em que o estudante, ouvinte ou surdo, produz um novo texto<br />

apropriando-se <strong>de</strong> traços da estrutura composicional do texto selecionado, que<br />

serve <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lo para <strong>de</strong>senvolver conteúdo temático <strong>de</strong> sua escolha. É o caso<br />

das paródias, por exemplo.

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