ATA N.º 19/2012 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 31-07-2012

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$(Newsletter Figueira Jovem N\2727)$

$(lista nominativa das transi\347\365es reportada a 01 Jan 09.xls)$

CÂMARA MUNICIPAL Ata n.º 19 da Reunião Ordinária de 31-07-2012 5.º Ainda reportando-se à limpeza, disse que não crê que na sua rua passe algum varredor, porque são os residentes que têm de varrer. Apesar de não ser figueirense, reside nesta cidade desde os nove anos de idade e custa-lhe que se encontre desta forma, numa altura em que a Figueira da Foz é visitada por turistas e custa-lhe também ouvir críticas sobre a limpeza e a deterioração da cidade.------------------------------------------------------------------------- O Vereador Miguel de Almeida interveio dizendo que aquilo que a munícipe reportou não é novidade. A única novidade que há é que ao fim de tanto tempo estes assuntos já deveriam estar a ser tratados e não estão. Referiu que a questão frente à Pastelaria Bijou é grave, porque todos os dias existem pessoas a cair, de todas as idades, naquele local, com conhecimento da Câmara Municipal, pelas várias reclamações que já deram entrada nos serviços, porque, na realidade, as pedras da calçada têm um declive enorme. Quanto às outras questões, lembrou que já têm sido abordadas várias vezes em reunião de Câmara, como sendo o que se passa na freguesia de Buarcos e os espaços verdes que estão numa situação deplorável. Sabe que houve o problema com o concurso, mas considera que os munícipes não têm culpa disso. Admitiu, no entanto, e deixou claro, que algumas questões vêm de trás, mas o que o preocupa é perceber que esta é uma linha que se mantém. Confessou que não tem capacidade para compreender como é que as pessoas ainda acham que está tudo bem, quando milhares de munícipes se queixam diariamente e como é que ainda não se entendeu que se deve preparar previamente a época balnear e as zonas nobres da cidade para receber os visitantes.---------------------------------------------------------- O Vereador Daniel Santos interveio de seguida, dizendo que esta situação levantada pela Sra. Eugénia não é novidade para ninguém, porque todos têm noção que existem muitos pontos da cidade com problemas desta natureza. Acha que aquilo que a munícipe veio fazer em relação à Câmara Municipal foi descobrir a “ponta do icebergue” de alguns problemas que subsistem e que devem ser o alvo da Câmara Municipal, pese embora todas as dificuldades que aparecem. O que o preocupa é que muitas vezes, este tipo de situações, dada a sua dimensão, não vêm ao conhecimento da Câmara Municipal e dos Vereadores, mas alguém deverá tomar nota, nomeadamente, os fiscais e os próprios munícipes, daí ter sido criado um espaço no site da Câmara Municipal, por sugestão do Vereador João Armando, para que sejam reportadas situações desta natureza. Para além da existência destes problemas, o que mais o preocupa é o facto dos Vereadores não 3
CÂMARA MUNICIPAL Ata n.º 19 da Reunião Ordinária de 31-07-2012 terem conhecimento dos mesmos. Deu um exemplo de um munícipe que o abordou este fim de semana, ex Vereador na Câmara Municipal, o Sr. Carlos Gonçalves, que lhe falou num problema existente na Rua Academia Figueirense, junto à sua porta, que já o reportou por diversas vezes nesta Autarquia e que ainda não foi resolvido. Sabe das dificuldades que a Câmara Municipal tem em socorrer a todas as situações, mas preocupa-se em saber que os serviços têm conhecimento de questões de pequena dimensão, que podem e devem ser resolvidas com urgência, em especial no Bairro Novo, por razões óbvias, pelo facto de ser a “montra” da cidade, e não o são. Não sabe porque motivo as reclamações entram nos serviços e não são do conhecimento dos Vereadores.---------------------------------------------------- O Presidente agradeceu o cuidado em dar nota do estado do Bairro Novo, e referiu que, apesar de terem conhecimento que a situação não é ideal, têm feito um esforço, com os recursos limitados que têm, menores do que nos anos anteriores, em particular da equipa dos Serviços de Higiene, com a dificuldade acrescida da gestão dos horários, no sentido de não aumentar as horas extraordinárias e a diminuição drástica do número de efetivos, na ordem de uma dezena. Referiu, ainda, que têm tido também problemas de ordem técnica, nomeadamente, com o equipamento e a maquinaria utilizada na limpeza, alguma dela parcialmente parada, por falta de disponibilidade financeira. Reconhece, no entanto, que a equipa de Higiene tem feito todo o possível, mas lamentou, no entanto, que o Bairro Novo seja todas as noites visitado por muitas pessoas, que nada fazem por preservar a higiene daquele local, sendo que, no passado, se notava que havia muito mais respeito cívico pelo espaço público. Ainda assim, conseguem, com o esforço da equipa dos Serviços de Higiene, apresentar a cidade limpa às oito da manhã.-------------------------------------------------------------------------- Acrescentou que a opção da calçada no Bairro Novo não foi a melhor, mas encontra-se feita. Quanto às “piriscas”, também é uma questão que o preocupa, tendo sugerido que a máquina “varredora” passasse no local, mas é complicado retirá-las das frestas, daí terem de pensar noutra solução. Considera que também é fruto um pouco, da opção que se fez por aquele tipo de calçada. Quanto à Travessa Nova, julga que o Engenheiro está atento e que é de fácil resolução, sendo oportuna a chamada de atenção, nomeadamente, quanto ao controlo de estacionamento, aos cheiros e aos dejetos que possam estar naquele local. Quanto à irregularidade dos passeios, pensa que a causa se deve às raízes dos plátanos. Disse que tentaram fazer uma intervenção nos passeios junto ao Cemitério 4
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