Manual dos cuidadores de pessoas idosas - Secretaria de ...
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<strong>Manual</strong> <strong>dos</strong> <strong>cuidadores</strong> <strong>de</strong> <strong>pessoas</strong> i<strong>dos</strong>as<br />
• Ridicularizar (“Assim o(a) senhor(a) está agindo como uma criancinha...”),<br />
levando o i<strong>dos</strong>o a se sentir <strong>de</strong>svalorizado ou <strong>de</strong>srespeitado<br />
e gerando respostas agressivas.<br />
Quando a<strong>de</strong>quadamente estabelecida, a relação <strong>de</strong> ajuda permitirá<br />
ao i<strong>dos</strong>o e a seus familiares a i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> recursos próprios<br />
disponíveis para superar os problemas que estão vivenciando, fortalecendo-os<br />
para situações futuras. Esse tipo <strong>de</strong> intervenção está<br />
diretamente associado à qualida<strong>de</strong> do cuidado que se quer prestar,<br />
uma vez que procura auxiliar o i<strong>dos</strong>o em todas as suas dimensões<br />
<strong>de</strong> ser humano.<br />
Declaração <strong>dos</strong> direitos do cuidador familiar<br />
Tenho o direito <strong>de</strong> me cuidar;<br />
Tenho o direito <strong>de</strong> receber ajuda e participação <strong>de</strong> meus familiares no cuidado<br />
do i<strong>dos</strong>o <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte;<br />
Tenho o direito <strong>de</strong> procurar ajuda;<br />
Tenho o direito <strong>de</strong> ficar aborrecido, <strong>de</strong>primido e triste;<br />
Tenho o direito <strong>de</strong> não <strong>de</strong>ixar que meus familiares tentem me manipular com<br />
sentimentos <strong>de</strong> culpa;<br />
Tenho o direito <strong>de</strong> receber consi<strong>de</strong>ração, afeição, perdão e aceitação <strong>de</strong> meus<br />
familiares e da comunida<strong>de</strong>;<br />
Tenho o direito <strong>de</strong> orgulhar-me do que faço;<br />
Tenho o direito <strong>de</strong> proteger minha individualida<strong>de</strong>, meus interesses pessoais<br />
e minhas próprias necessida<strong>de</strong>s;<br />
Tenho o direito <strong>de</strong> receber treinamento para cuidar melhor do i<strong>dos</strong>o<br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte;<br />
Tenho o direito <strong>de</strong> ser feliz.<br />
Capítulo 3<br />
Alimentação e envelhecimento<br />
V<br />
erificamos, hoje, uma preocupação crescente<br />
com questões relacionadas à alimentação.<br />
To<strong>dos</strong> os dias po<strong>de</strong>mos ver<br />
algum tópico a esse respeito na mídia (TV, jornais,<br />
revistas etc.).<br />
Uma alimentação a<strong>de</strong>quada mantém sempre os<br />
mesmos fundamentos básicos, mas, em cada fase<br />
da vida, temos <strong>de</strong> tomar alguns cuida<strong>dos</strong> específicos.<br />
Assim, quando falamos <strong>de</strong> alimentação para<br />
<strong>pessoas</strong> i<strong>dos</strong>as, <strong>de</strong>vemos consi<strong>de</strong>rar as alterações<br />
que ocorrem no organismo nessa fase da vida,<br />
bem como as mudanças em seu estilo <strong>de</strong> vida.<br />
Com o envelhecimento, algumas alterações no<br />
organismo costumam modificar as necessida<strong>de</strong>s<br />
nutricionais, o que po<strong>de</strong> ser ainda mais acentuado<br />
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