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Degradação de Substâncias de Relevância Ambiental por ...

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Alizarina, corante em óleos emulsionados e gelatinas; e o Escarlate GN, com o uso em<br />

recheios <strong>de</strong> confeitarias. 114<br />

No Brasil, pela legislação atual e pelas Resoluções nº 382 a 388, <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> agosto<br />

<strong>de</strong> 1999 da ANVISA (Agência <strong>de</strong> Vigilância Sanitária), são permitidos para alimentos e<br />

bebidas o uso <strong>de</strong> apenas onze corantes artificiais, sendo eles: Amaranto, Vermelho <strong>de</strong><br />

Eritrosina, Vermelho 40, Ponceau 4R, Amarelo Crepúsculo, Amarelo Tartrazina, Azul<br />

<strong>de</strong> Indigotina, Azul Brilhante, Azorrubina, Ver<strong>de</strong> Rápido e Azul Patente V (ANVISA,<br />

2002, ABIA – Associação Brasileira <strong>de</strong> Indústrias Alimentícias, 2001). Existe um<br />

consenso <strong>de</strong>sta legislação entre os países membros do Mercosul, no que se refere ao uso<br />

<strong>de</strong> corantes em alimentos. A Resolução GMC nº 50/98 trata <strong>de</strong>ssa harmonização, bem<br />

como a Resolução GMC 52/98 que se refere aos critérios para <strong>de</strong>terminar funções dos<br />

aditivos e seus máximos para todas as categorias <strong>de</strong> alimentos. 115<br />

O fato <strong>de</strong>sses corantes sintéticos serem permitidos não anula seus efeitos<br />

adversos, que embora não sejam divulgados na embalagem, são <strong>de</strong>scritos em artigos<br />

científicos. O comitê <strong>de</strong> peritos da FAO (Food and Agriculture Organization) e da OMS<br />

(Organização Mundial <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>) para aditivos alimentares, o JECFA (Joint Expert<br />

Committee on Food Additives) recomenda que os países verifiquem sistematicamente o<br />

consumo total <strong>de</strong> aditivos permitidos, <strong>por</strong> meio <strong>de</strong> estudos da dieta da população, para<br />

assegurar que a ingestão total não ultrapasse os valores <strong>de</strong>terminados na IDA (Ingestão<br />

Diária Aceitável). 116<br />

Alguns trabalhos mostraram que os corantes po<strong>de</strong>m causar <strong>de</strong>s<strong>de</strong> simples<br />

urticárias, passando <strong>por</strong> asmas e reações imunológicas, chegando até ao câncer em<br />

animais <strong>de</strong> laboratórios. 117, 114 Pesquisas realizadas com 486 crianças hiperativas,<br />

entre 7 e 13 anos, <strong>de</strong>monstraram que 60% re<strong>por</strong>tavam problemas <strong>de</strong> aumento <strong>de</strong><br />

hiperativida<strong>de</strong> quando consumiam alimentos coloridos artificialmente. 118<br />

Yamazaki e colaboradores 119 <strong>de</strong>monstraram que alguns corantes vermelhos<br />

po<strong>de</strong>m interferir na coagulação sanguínea, apresentando um risco potencial à saú<strong>de</strong>.<br />

Des<strong>de</strong> 1908, o Amaranto tem sido usado como corante alimentar. Entretanto, em<br />

1970, estudos mostraram que esse corante era carcinogênico. Em 1977, a Legislação<br />

Italiana baniu seu uso na maioria dos alimentos. Nos Estados Unidos, <strong>por</strong> medida <strong>de</strong><br />

segurança, o Amaranto também foi proibido. Entretanto, em países como Brasil e<br />

Canadá, seu uso é liberado, pois sua estrutura química é bastante semelhante à <strong>de</strong> outros<br />

corantes permitidos. 120<br />

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